O compromisso previa um sistema de rodízio entre os parlamentares e seus suplentes ao longo do mandato na Câmara Federal.
Segundo Fábio, o pacto foi de que os eleitos deveriam se licenciar pelo menos duas vezes durante a legislatura para que os suplentes também pudessem assumir o mandato.
“Houve sim esse acordo. Lá atrás, na montagem da chapa, foi estabelecido que cada parlamentar eleito deveria sair pelo menos duas vezes ao longo do mandato. Se elegêssemos dois deputados federais, a ideia era permitir que até o quarto suplente tivesse oportunidade de assumir”, afirmou.
Fábio destacou que já fez a sua parte no cumprimento do compromisso. Atualmente, ele está licenciado da Câmara para chefiar a Casa Civil no governo de Mauro Mendes (União). Com sua saída, a primeira suplente da legenda, Gisela Simona, assumiu a cadeira em Brasília.
No entanto, ele ressaltou que os próximos passos dependem da renúncia temporária dos outros dois titulares.
“Falta o Assis deixar sim… [o osso] para cumprir o combinado. A Gisela, que está no meu lugar, também precisa sair mais uma vez, e o Assis sair outra vez. Se isso acontecer, o compromisso firmado na montagem da chapa será cumprido”, pontuou.
Com apenas Gisela ocupando uma das cadeiras na Câmara devido ao afastamento de Fábio, os suplentes do União seguem aguardando sua vez.
Na fila estão nomes como o filho do ex-deputado Humberto Bosaipo, Antonio Bosaipo (segundo suplente), o ex-deputado estadual Wagner Ramos (terceiro) e a empresária de Rondonópolis, Marchiane (quarta suplente).
A expectativa dos suplentes é de que esse rodízio seja efetivado até o fim do mandato, em 2026, o que garantiria visibilidade política para viabilizar futuras candidaturas.
Fonte: Olhar Direto