“O União Brasil nasceu de dois partidos de oposição ao PT: o Democratas e o PSL, partido que elegeu Bolsonaro à Presidência na primeira vez. Não tinha sentido apoiarmos esse governo. Pensamos diferente, agimos diferente, não acreditamos no modelo PT de governar. Somos, desde a origem, oposição ao PT. A decisão de hoje coloca o partido na posição que sempre deveríamos estar, combatendo o PT”, disse Garcia ao Olhar Direto, nesta terça-feira (2).
A saída oficial da federação, formada por União Brasil e Progressistas, prevê que todos os filiados deixem os cargos ocupados na administração federal. A movimentação fortalece a pré-candidatura do governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União), à Presidência em 2026, e abre espaço para rearranjos internos em estados como Mato Grosso, onde o governador Mauro Mendes é aliado direto de Caiado e tem atuado como articulador da direita em nível nacional.
No plano nacional, o desembarque deve provocar uma dança de cadeiras nos ministérios ocupados pela federação, como o Turismo, hoje sob comando de Celso Sabino (União), e o Esporte, liderado por André Fufuca (PP). Embora nomes como o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o senador Davi Alcolumbre (União-AP) tenham defendido posições mais conciliatórias com o governo, prevaleceu a decisão coletiva da maioria das bancadas de formalizar a saída e alinhar o bloco ao campo oposicionista.
Fonte: Olhar Direto