Descobertas recentes de fósseis em Chapada dos Guimarães aproximaram estudantes da rede pública da ciência prática e da pré-história de Mato Grosso. Por meio de expedições realizadas pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), vestígios de dinossauros foram identificados na região, revelando detalhes sobre o ecossistema local de milhões de anos atrás.
Geologicamente, a Chapada dos Guimarães guarda uma história curiosa: antes de ser habitat de dinossauros, a região foi coberta pelo mar. O geólogo e professor da UFMT, Caiubi Kuhn, explica que essas diferentes eras estão registradas em camadas de rochas, como se fossem “fatias de um bolo”. Enquanto as rochas com fósseis marinhos são mais antigas e podem ser vistas em locais como o Mirante e o Parque Nacional, os registros de dinossauros pertencem a camadas geológicas mais recentes.
As expedições atuais buscam aprofundar as pesquisas iniciadas ainda no século passado, revelando novas estruturas ósseas de diferentes espécies de saurópodes que habitaram o estado.
Acervo e preservação
Para quem deseja conhecer de perto esses registros, o Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na histórica Casa Dom Aquino, em Cuiabá, abriga uma exposição cronológica completa. O acervo inclui:
- Paleontologia: Fósseis de animais marinhos, dinossauros e da megafauna, como a preguiça-gigante e o tatu-gigante (Pampatherium humboldti).
- Arqueologia: Instrumentos de pedra lascada, cerâmicas e artefatos que mostram a presença humana desde a pré-história até o período colonial.
O museu funciona como um importante centro educativo, contando com oficinas, área verde e exposições permanentes que ajudam a entender a evolução geológica e humana de Mato Grosso.
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Fonte: cenariomt






