Nos últimos dias, uma notícia chamou a atenção no Brasil e no mundo: os Estados Unidos estão revogando vistos de estrangeiros identificados como apoiadores do grupo terrorista Hamas. A informação ganhou destaque depois de entrevista do secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, conceder entrevista à emissora Fox News.
De acordo com reportagens recentes, o Departamento de Estado dos EUA está utilizando inteligência artificial (IA) para monitorar redes sociais e identificar indivíduos que possam estar associados ou expressando apoio ao Hamas. Essa tecnologia analisa postagens, comentários e até participação em protestos para determinar se um estrangeiro viola as condições de seu visto norte-americano.
A iniciativa, batizada de “catch and revoke” (“pegar e revogar”, em tradução livre), já está revisando milhares de contas de estudantes estrangeiros. O jornal britânico The Guardian detalhes do relatório do governo norte-americano.
A decisão ocorre em um momento de intensas tensões geopolíticas. O Hamas, responsável por ataques em 2023 que , é considerado uma ameaça pelos EUA.
Em janeiro de 2025, o presidente norte-americano, Donald Trump, assinou uma ordem executiva para combater o antissemitismo e, consequentemente, deportar cidadãos envolvidos em protestos pró-Palestina e pró-Hamas. As ações incluem a revogação de vistos e green cards, como no caso do estudante palestino .

Cancelamentos de vistos para além de apoiadores do Hamas
Sob a lei norte-americana, estrangeiros que “endossam ou defendem atividades terroristas” podem ter seus status migratórios revogados. Advogados e ativistas questionam se o governo está usando a lei para “silenciar vozes pró-Palestina”, o que pode conflitar com a Primeira Emenda da Constituição dos EUA, que protege a liberdade de expressão.
A revogação de vistos para apoiadores do Hamas é apenas o começo de uma série de medidas migratórias prometidas pela administração Trump. Especialistas em imigração, , sugerem que essa política pode se expandir para outros grupos terroristas que, assim como a facção palestina, sejam considerados ameaças à segurança nacional.
Fonte: revistaoeste