A ex-presidente perdeu todo o acervo presidencial que acumulou durante seu mandato, em virtude das enchentes no Rio Grande do Sul. As informaçÔes foram divulgadas pela RĂĄdio Bandeirantes nesta quarta-feira, 15.Â
Os itens estavam armazenados em um galpĂŁo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Os materiais foram completamente destruĂdos pela inundação.
De acordo com as informaçÔes divulgadas pela RĂĄdio Bandeirantes, o prejuĂzo Ă© imensurĂĄvel por causa do valor histĂłrico dos itens, que sĂŁo irrecuperĂĄveis.Â
âEla [Dilma] fez um acordo com o MST do Rio Grande do Sul e o movimento colocou tudo num galpĂŁoâ, relatou a jornalista MĂŽnica Bergamo. âEstava guardado atĂ© Dilma conseguir resolver esse problema, porque ela tem de cuidar, tem de ter recursos. Agora encheu, e uma boa parte desse acervo foi por ĂĄgua abaixo literalmente. Cartas, documentos, quadros, camisetas.â
O apresentador da rĂĄdio Luiz Megale disse que Ă© importante preservar esses materiais. Ele sugeriu um modelo semelhante ao dos Estados Unidos, onde cada ex-presidente tem um museu prĂłprio.Â
âIsso tudo tem valor histĂłricoâ disse Megale. âOs norte-americanos fazem um museu para cada presidente que deixa o cargo. Tem o museu do [Bill] Clinton no Arkansas, vai ter um museu do Donald Trump em Nova Iorque, tem um museu do George W. Bush no Texas. HĂĄ um valor histĂłrico, tem gente que se interessa por isso e nĂŁo sei porquĂȘ a gente deixa tudo isso escondido.â
Em Porto Alegre, . Na noite desta terça-feira, 14, o lago havia alcançado 5,25 metros. A cota de inundação Ă© de 3 metros.Â
A Defesa Civil monitora a situação e alerta para o fato de que, com a propagação das cheias na bacia hidrogrĂĄfica, o nĂvel do lago pode ultrapassar os 5,30 metros, marca registrada na semana passada.
Fonte: revistaoeste