O animal de estimação pode ser fofo, alegre, preguiçoso. Pedir carinho ou derrubar as coisas. Ser bom na selfie e um ótimo companheiro para as sonecas. Não só nas sonecas, ele pode ser um companheiro especial para todas as horas!
Por tudo isso e muito mais, o animal de estimação deve ser visto mais como um membro da família do que como um brinquedo.
Aliás, vale reforçar: nenhum animal é brinquedo! Afinal, o animal é um ser vivo e não um produto descartável. Por isso ele merece respeito, afeto e condições saudáveis para viver.
Animal de estimação pode ser um presente? Claro, com toda certeza!
Desde que antes de tomar a decisão de presentear, principalmente para uma criança, exista uma conversa entre os adultos responsáveis para o esclarecimento se o animal cabe na família, se ele terá as condições adequadas e se a família irá arcar com essa responsabilidade.
A relação entre humanos e animais é bem antiga e parece cada vez mais forte. Os lares brasileiros estão cheios deles, gerando histórias, alegria e laços de amor entre as famílias e seus pets. E no recorte, as crianças estão entre as que mais se divertem (e aprendem) com a companhia.
Os animais de estimação aparecem nos livros, nos desenhos, nas músicas. Estão ao nosso redor. São protagonistas nas histórias para as infâncias, personagens importantes e que despertam o lado mais bonito do ser humano.
É muito difícil que nas histórias da sua vida não tenha passado um Bidu, um Snoopy, um Garfield e uma série de outros inesquecíveis personagens, não é mesmo?
Gatos e cachorros estão entre os mais populares animais de estimação, mas também compõem a lista patos, galinhas, coelhos, calopsitas, porcos e porquinhos-da-índia, por exemplo.
Um animal de estimação na família: qual cabe no seu lar? 🐶🐱🐭🐸🪿🐥
“Eu posso ter um cachorrinho?”
Se por um lado, milhões de lares brasileiros já contam com a companhia de um animal de estimação, há lares sem nenhum.
E se nesse lar vive uma criança, é alta a chance de pelo menos uma vez ela ter pedido, comentado, sugerido, instigado, mencionado ou indiretamente, ou ter diretamente tido a ideia de ter um animal de estimação.
Nada mais natural, pois os animais são grandes companheiros (em suas diferentes características) e são benéficos à saúde mental e física das crianças e da família.
Despertam nossa curiosidade, empatia, amor, e da relação nos ensinam muito sobre comprometimento, paciência, combinados, responsabilidades e luto. Ajudam com questões de ansiedade, estresse e afeto, e garantem um tempo precioso no respiro longe das múltiplas telas.
Mas, assim como são válidos os motivos para adotar um animal, também são válidos os motivos de um lar não ter um animal de estimação, afinal, cada família com sua rotina e questões. Algumas vezes, não dá, e só resta aceitar.
Todavia, a vida é sempre mudança. A chegada de um filho na família, seu crescimento, o nascimento de uma nova família, novas configurações… todas essas fases podem ser vividas ao lado de um pet. Sua família está pronta para adotar um animal?
Então, será que chegou o momento de pensar a respeito? Vamos falar sobre!
Benefícios de um animal de estimação
Se bateu a vontade e há uma mínima possibilidade de adoção, comece a pesquisar. Não vale fazer no impulso. É preciso organizar a casa para recebê-los e pensar na adaptação da família e também do pet que está chegando.
Portanto, qual animal poderia se adaptar à rotina da criança e da casa?
Vamos começar pensando no mais tradicional: um cachorro. Todos conhecem. Popular e simpático, desperta a atenção dos pequenos. Geralmente brincalhões, os cachorros são melhores amigos, gostam de brincar, de receber carinho. São sociais (mesmo os mais calminhos) e essa característica pode auxiliar crianças mais introvertidas (e não que isso seja um problema) a se relacionar, compreender e aliviar as emoções, além de promover atividades físicas.
Mas e os gatos? Os felinos rendem boas risadas para as crianças. Os gatos são uma opção mais coerente para famílias com a agenda apertada. Isso porque eles são um pouco mais independentes do que os cachorros. Isso não quer dizer que não necessitem de atenção e cuidados. Não vamos confundir as coisas. Porém, os felinos não precisam sair para um passeio para suas necessidades e, além disso, lidam melhor com os momentos em que a casa fica vazia.
Amplie o olhar: a diversidade é linda
Eu mesmo sinto saudade de um amigo cão. O que cresceu comigo foi muito importante no meu amadurecimento emocional. Mas, infelizmente, no momento da minha vida não dá para adotar um novo amicão. Ele vai sofrer com a rotina e eu vou sofrer junto. O melhor, no caso, é aceitar e esperar que alguma hora vá dar certo.
Por gostar muito de animais, de pouquinho em pouquinho estudo outras possibilidades. Adoro patos. E acho que seria demais ter um aqui comigo enquanto escrevo os textos para vocês. Todavia, pelo que pesquisei e estudei, também não seria a melhor opção. Assim como as galinhas. Tomar café enquanto converso com a galinha. Seria bom demais.
Por outro lado, porquinhos-da-índia e coelhos já aparecem como opções possíveis. Será? Tem que pesquisar, conversar com veterinários, buscar se informar com quem já tem, para que a adoção seja feita de uma forma bonita e saudável para todos.
Importante: cuidado e respeito com os animais!
Vale reforçar que todos esses pets, e mais alguns outros, são autorizados e reconhecidos pelo Ibama como animais domésticos.
E caso esteja em dúvida com algum animal fora dos mencionados, fica a dica de consultar a lista oficial (clique aqui), na ajuda de combater o tráfico de animais silvestres e evitar irregularidades e o sofrimento da fauna.
Você sabia que tartaruga, jabuti e cágado, por exemplo, estão fora da lista? Para os quelônios exige-se um certificado especial do Ibama (cuidado com o crime ambiental), ao mesmo tempo, em que pesquisas, cientistas e autoridades de saúde estão advertindo contra a domesticação da espécie. E capivaras, apesar de muito legais, nem pensar. Assuntos para outro dia.
Por outro lado, as minhocas estão na lista. Já pensou em ter uma minhoca, ou muitas, de estimação?
Aqui em casa, enquanto estudo as possibilidades possíveis, continuo considerando as lagartixas que me visitam como as companheiras do lar. Eu até já dei nome para algumas delas. E mês passado, acreditem, conheci uma filhotinha. O nome? Babytixa! A Titi 🙂
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Fonte: leiturinha