O investidor bilionário Luiz Barsi Filho aumentou sua participação na Taurus e atingiu uma posição equivalente a 10% da maior fabricante de armas de fogo do Brasil.
A começou suas operações em 1939, às vésperas do início da Segunda Guerra mundial. A empresa tem sede em São Leopoldo (RS) e conta com unidades em várias partes do mundo.
Além de operar no Sul do Brasil, a companhia disputa mercado nos Estados Unidos, na Índia e no Oriente Médio. Em seu site, a Taurus afirma ser a maior fabricante de armas leves do mundo.
Economista fez fortuna em empresas tradicionais
Conforme exigência da Comissão de valores Mobiliários, Barsi comunicou o negócio nesta terça-feira, 17, à autarquia vinculada ao Ministério da Fazenda depois de realizar a operação financeira no mercado à vista.
Economista pela Universidade de São Paulo, Barsi é um dos maiores investidores individuais do Brasil. O mercado também o considera uma espécie de “rei dos dividendos”.
Aos 85 anos, o bilionário acumulou fama e fortuna apostando, desde 1970, em ações que se valorizaram acima do esperado. Foram os casos de ativos de empresas tradicionais, como Banco do Brasil, Santander, Unipar, Suzano e Klabin.
Barsi tem mais de R$ 4 bilhões em ações
Ele coleciona em sua carreira diversas polêmicas por criticar alguns estilos de atuação na Bolsa de Valores. O investidor também tornou-se uma espécie de celebridade ao comentar o desempenho e o potencial de ações. Entre elas, da e do IRB. Em fevereiro deste ano, ele questionou o preço das ações da .
A exemplo do megainvestidor norte-americano Warren Buffet, Barsi defende o “value investing“. A estratégia consiste na compra de companhias com negócios sólidos, bom fluxo de caixa e pagadoras de dividendos. Também prioriza o retorno de longo prazo.
Segundo reportagem do portal UOL, Barsi tem patrimônio superior a R$ 4 bilhões. Somente na Taurus, sua participação gira em torno de R$ 140 milhões.
Na comunicação à direção da empresa, Barsi informou que o aumento do seu número de ações no negócio não objetiva o controle acionário nem a estrutura administrativa.
Fonte: revistaoeste