Moeda americana avança com influência de notícias internacionais; Ibovespa recua em sessão de menor liquidez
O dólar comercial encerrou esta segunda-feira (29) em alta de 0,48%, cotado a R$ 5,57. O movimento foi influenciado por fatores externos e por um mercado doméstico com baixa liquidez, característica comum do período de fim de ano.
A valorização da moeda norte-americana ocorreu em meio a notícias vindas dos Estados Unidos, envolvendo encontros do presidente Donald Trump com o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, e com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.
As expectativas em torno de possíveis avanços diplomáticos — especialmente sobre um eventual acordo de paz entre Ucrânia e Rússia, com mediação americana — reforçaram o dólar no mercado internacional, assim como sinais de maior estabilidade no Oriente Médio.
📉 Menor liquidez marca o mercado no fim do ano
O pregão foi marcado por baixo volume de negociações, reflexo do encerramento do ano, quando investidores reduzem exposição ao risco e empresas intensificam remessas de lucros ao exterior.
Esse movimento diminui a oferta de dólares no mercado doméstico e tende a amplificar oscilações cambiais.
“O encerramento do ano costuma ser marcado por maior volume de remessas de lucros ao exterior, reduzindo a oferta de moeda americana no mercado doméstico e ampliando movimentos especulativos”, explica Leonel Mattos, analista de inteligência de mercado da StoneX.
📊 Ibovespa recua, mas mantém desempenho forte em 2025
Na Bolsa, o Ibovespa fechou o dia em queda de 0,25%, aos 160.490,30 pontos, também refletindo a menor liquidez da sessão.
Apesar do recuo no dia, o índice acumula alta de 33,43% em 2025, caminhando para o melhor desempenho anual desde 2016, quando avançou 38,9%.
As ações da Petrobras ajudaram a limitar as perdas, impulsionadas pela alta dos preços internacionais do petróleo. Os papéis ordinários subiram 0,65%, enquanto os preferenciais avançaram 1,05%.
Já a Vale pressionou o índice. As ações ordinárias da mineradora recuaram 1,37%, mesmo com a valorização do minério de ferro no mercado internacional.
Segundo operadores, a queda reflete um movimento de realização de lucros, após forte valorização recente. A empresa acumula alta superior a 12% no mês e quase 50% no ano.
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Fonte: cenariomt






