No AdoroCinema, o filme de monstros sul-coreano , . Embora seja uma nota respeitável e suficiente para recomendar o longa, ela parece subestimar o impacto e a qualidade da obra. Para muitos fãs do gênero, O Hospedeiro é simplesmente , combinando suspense, humor e crítica social de forma magistral.
É disso que se trata O Hospedeiro
Na beira do rio Han moram Hie-bong () e sua família, donos de uma barraca de comida no parque. Seu filho mais velho, Kang-du (), tem 40 anos, mas é um tanto imaturo. A filha do meio é arqueira do time olímpico coreano e o filho mais novo está desempregado.
Todos cuidam da menina Hyun-seo (), filha de Kang-du, cuja mãe saiu de casa há muito tempo. Um dia surge um monstro no rio, causando terror nas margens e levando com ele a neta de Hie-bong. É quando, em busca da menina, os membros da família decidem enfrentar o monstro.
Imagem Filmes
O criador de Parasita nos oferece um complexo cinema de monstros
O Hospedeiro é, superficialmente, um filme impecável e altamente divertido. Embora visualmente o filme seja um sucesso de bilheteria, o diretor dedica bastante tempo para apresentar os personagens, fazendo com que você torça por eles. Você também deve estar preparado para uma boa dose de melodrama!
Mas qualquer um que esteja familiarizado com o trabalho diversificado e notável de Bong Joon-Ho, que agora é pelo menos um nome conhecido entre todos os amantes do cinema com , sabe que há mais nele do que aparenta.
— e não apenas porque Bong Joon-ho ignora a abordagem tradicional dos filmes de monstros, que costumam sugerir a criatura aterrorizante antes de mostrá-la brevemente. Aqui, o monstro é plenamente revelado, sendo assustador e memorável, mas o longa vai muito além do susto.
Ele é profundamente político, tornando-se significativamente mais complexo do que a maioria dos filmes do gênero. O enredo se ancora em um escândalo ambiental real: o descarte irresponsável de resíduos pelo exército americano, que serve como ponto de partida para o caos.
Mas o diretor, no entanto, não poupa críticas ao seu próprio governo. A disfunção familiar no centro da narrativa contrasta com a incapacidade das autoridades e do aparato militar, que reagem apenas com pânico e confusão. Esse equilíbrio entre terror, crítica social e humor inteligente transforma , que vai muito além de um simples filme de monstros.
Fonte: adorocinema
