O custeio da safra 2025/26 de algodão em Mato Grosso exibiu em janeiro um leve decréscimo de 1,05% no comparativo com dezembro de 2024. Tal recuo decorre da diminuição das despesas observadas com herbicidas e micronutrientes, que na variação mensal registraram queda de 7,45% e 2,66%, respectivamente.
Conforme o Custo de Produção Agropecuária de Mato Grosso (CPA-MT), divulgado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), com tal resultado observado, o custeio do algodão para a próxima temporada ficou projetado em R$ 10.708,64 por hectare.
Diante do reajuste em janeiro do custeio, o custo operacional efetivo (COE) ficou previsto em R$ 15.124,45 por hectare, queda de 0,36% na variação mensal.
Contudo, conforme o levantamento, ao se comparar ao consolidado da safra 2024/25 o custeio e o custo operacional efetivo da temporada futura estão 11,66% e 15,53%, respectivamente, superiores.
Dessa forma, destaca o Instituto, ao se analisar o ponto de equilíbrio (P.E.) do ciclo 2025/26 de algodão em Mato Grosso, e considerando o preço da comercialização da safra, que em suas primeiras vendas em janeiro registraram a arroba a R$ 133,96, “será necessário que o cotonicultor produza pelo menos 112,90 arrobas por hectare a para conseguir cobrir o seu COE, 15,94% superior ao P.E. da safra 2024/25”.
O Imea ressalta ainda que “diante do atual cenário de incertezas quanto ao rendimento do ciclo, em virtude do atraso na semeadura, é importante que o produtor aproveite os melhores momentos dos preços para travar suas vendas”.
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Fonte: canalrural
