Lançado em meados de 1979, é um filme dirigido por , que retrata o reinado decadente e cruel do imperador romano, Calígula. Estrelado por e , o longa-metragem mistura drama histórico, e grande violência, o que gerou controvérsia e censura em diversos países do mundo.
No enredo, acompanhamos a história de Calígula, um tirano que comandou o Império Romano entre 37 e 41 d.C. Em seu reinado orgiástico e sangrento, ele mandou assassinar diversos membros da aristocracia senatorial, casou-se com a própria irmã, Drusila, e concedeu ao seu cavalo, Incitato, as insígnias de senador.
Conheça 5 filmes polêmicos que nunca mais sairão da sua cabeça
CALÍGULA FOI DETONADO PELA CRÍTICA
Embora tenha sido concebido como uma crítica à corrupção e à depravação do poder absoluto, a produção acabou lembrada por seus excessos visuais e escândalos de bastidores, tornando-se um dos títulos mais infames da história do cinema. Um dos críticos mais conceituados da área, o falecido não poupou o projeto , definindo-o como “repugnante, completamente inútil e um lixo vergonhoso”.
“Calígula é repugnante, completamente inútil, um lixo vergonhoso”, começou ele. “Se não é o pior filme que já vi, isso o torna ainda mais vergonhoso: pessoas talentosas se permitiram participar dessa farsa. Enojado e profundamente deprimido, saí do cinema após duas horas dos seus 170 minutos de duração”, acrescentou.
Como dito anteriormente, Calígula contém um apanhado de cenas altamente controversas. Em seu texto, Ebert descreve algumas delas, como por exemplo um momento em que um homem é emasculado e seus genitais são jogados para cães, que os devoram avidamente diante das câmeras. Há tomadas também de decapitação, evisceração, estupro, bestialidade, sadomasoquismo e necrofilia.
Vale lembrar que há duas versões de Calígula por aí. Uma é censurada para lançamento nos cinemas; enquanto a outra, sem censura, foi feita pelo produtor do filme, , sem a autorização de Brass. Guccione foi o fundador da revista erótica, Penthouse.
Fonte: adorocinema






