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Conheça os 7 cardeais brasileiros elegíveis para o conclave

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Os cardeais brasileiros que participarão do próximo conclave são figuras de destaque na Igreja Católica. Entre eles, está Dom Odilo Pedro Scherer, de 75 anos, arcebispo de São Paulo, nomeado em 2007 pelo Papa Bento XVI.

Ele renunciou ao governo da arquidiocese, mas, a pedido do então papa Francisco, permanecerá no cargo por mais dois anos.

Dom João Braz de Aviz, de 77 anos, nasceu em Mafra (SC). Foi ordenado padre em 1972 e bispo em 1994, tendo atuado como bispo auxiliar de Vitória, bispo de Ponta Grossa e arcebispo de Maringá e Brasília.

Em janeiro de 2025, foi substituído como prefeito do Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada no .

Outros cardeais brasileiros que participarão do conclave

Dom Orani João Tempesta, de 74 anos, é arcebispo do Rio de Janeiro desde 2009. Nascido em São José do Rio Pardo (SP), ficou conhecido por receber Francisco na Jornada Mundial da Juventude em 2013.

Dom Sergio da Rocha, de 65 anos, comanda a arquidiocese de Salvador. Antes disso, passou por Teresina e Brasília.

Dom Leonardo Ulrich Steiner, também com 74 anos, é arcebispo de Manaus desde 2020 e se tornou o primeiro cardeal da Amazônia brasileira em 2022, um marco para a região. Já Dom Paulo Cezar Costa, de 58 anos, é arcebispo de Brasília. Foi ordenado padre aos 25 anos e já atuou como bispo auxiliar no Rio.

O Dom Jaime Spengler, de 65 anos, lidera a arquidiocese de Porto Alegre. Entrou para a Ordem dos Frades Menores em 1982 e virou padre em 1990. Desde 2013 é arcebispo e, em 2023, assumiu a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Além dos cardeais aptos a participar do conclave, há Dom Raymundo Damasceno Assis, de 88 anos, que nasceu em Capela Nova (MG). Ele foi ordenado padre em 1968. Teve papel importante na CNBB, sendo secretário-geral por dois mandatos e presidente entre 2011 e 2015.

Durante o seu pontificado, nomeou 72 cardeais. A América Latina tem hoje 24 cardeais eleitores, enquanto a Europa lidera com 55.

Entenda o processo de sucessão papal

Igreja
Durante A Ausência De Um Papa, O Camerlengo Ocupa Temporariamente O Palácio Apostólico E Organiza As Etapas Do Conclave | Foto: Reprodução/Flickr

O conclave é o processo pelo qual a escolhe um novo papa, chefe máximo da instituição. Ele ocorre depois da morte ou renúncia do pontífice anterior e reúne os cardeais com menos de 80 anos — chamados cardeais eleitores — na Capela Sistina, no Vaticano.

Durante o conclave, esses cardeais ficam isolados do mundo exterior até chegarem a um consenso sobre quem será o próximo papa. O camerlengo da Igreja Católica é responsável por organizar o processo. Todas as etapas são cercadas de rituais antigos, sigilo absoluto e simbolismos que reforçam a solenidade da escolha.

As votações acontecem em sessões diárias, com até quatro escrutínios por dia. Para ser eleito, o candidato precisa obter dois terços dos votos. Quando um nome é escolhido, a fumaça branca é liberada pela chaminé da Capela Sistina — sinal para o mundo de que há um novo papa.

A palavra “conclave” vem do latim cum clave, que significa “com chave”, remetendo ao isolamento dos cardeais, trancados até tomarem uma decisão. Esse processo, que existe há séculos, reflete tanto a tradição quanto a espiritualidade da Igreja Católica em momentos de transição.

Fonte: revistaoeste

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