Novas mensagens mostram que auxiliares do ministro Alexandre de Moraes, então presidente do TSE, demonstraram hostilidade contra a deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) em 2022. Em um grupo de WhatsApp, o juiz auxiliar Marco Antônio Vargas reagiu a uma postagem da parlamentar dizendo que era “bom de ferrar com essa mulher”, comentário celebrado por outros assessores, incluindo Airton Vieira, do STF. Os diálogos indicam que a unidade de combate à desinformação do TSE foi usada para monitorar conteúdos da deputada, e mencionam que Moraes assinaria o bloqueio de sua conta. O caso foi incluído nas denúncias conhecidas como “Vaza Toga”, que expõem supostos abusos de poder no uso de estruturas do Judiciário contra adversários políticos. Carla Zambelli, hoje presa na Itália, segue alvo de investigações no STF por ligação com milícia digital, atos de 8 de janeiro e disseminação de desinformação.
Nikolas aciona TCU contra defesa de Moraes nos EUA
O deputado Nikolas Ferreira (PL) acionou o Tribunal de Contas da União (TCU) contestando a contratação de um escritório jurídico nos Estados Unidos pela Advocacia-Geral da União (AGU) para atuar em defesa do ministro Alexandre de Moraes, alvo de sanções da Lei Magnitsky impostas pelo governo Trump. Nikolas argumenta que o uso de recursos públicos para custear a defesa de Moraes seria ilegal, desvio do interesse público e afronta aos princípios da administração pública previstos no artigo 37 da Constituição.
Deputado faz críticas a Moraes em audiência nos EUA
O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) defendeu, em audiência realizada nos Estados Unidos, a concessão de anistia aos condenados pelos atos de 8 de janeiro. Ele acusou o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, de violar direitos humanos e afirmou que autoridades brasileiras que apoiem as decisões do magistrado podem ser alvo de sanções internacionais com base na Lei Magnitsky.
Moro defende CPMI independente e critica governo
O senador Sérgio Moro (União-PR) participará nesta quinta-feita (28) do programa Sem Rodeios. Ele defende a independência da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do INSS, destacando a importância de uma apuração isenta sobre as fraudes nos benefícios de aposentados e pensionistas. Moro criticou o governo federal, sugerindo que houve omissão e possíveis favorecimentos políticos que contribuíram para o esquema de descontos ilegais, apontando que uma das entidades envolvidas tem como dirigente o irmão do presidente da República. Ele enfatizou que a CPMI deve ser conduzida sem interferências políticas, visando responsabilizar os envolvidos e evitar que o episódio seja usado como instrumento político.
O senador também comentará sobre a megaoperação contra o PCC e outras organizações criminosas envolvidas em um esquema bilionário de adulteração e distribuição de combustíveis em oito estados. O grupo movimentou mais de R$ 23 bilhões e sonegou R$ 7,6 bilhões em tributos, usando postos, distribuidoras, usinas de etanol, fintechs e fundos de investimento para lavar dinheiro do tráfico. Fraudes incluíam adulteração de gasolina, venda de volumes menores nas bombas e uso de empresas de fachada. A ofensiva, com 1,4 mil agentes e centenas de mandados, busca asfixiar financeiramente o PCC ao atingir seu núcleo econômico.
Não perca o programa Sem Rodeios desta quinta-feira (28) às 13h30 no canal da Gazeta do Povo, no Youtube.
Fonte: gazetadopovo