Depois do perĂodo de recesso, o retorno das sessĂ”es legislativas na CĂąmara dos Deputados e no Senado Federal serĂĄ nesta semana, e os prĂłximos passos dos parlamentares podem refletir na atuação do .
Em 2024, duas pautas incĂŽmodas Ă Corte tĂȘm chance de avançar. A primeira delas institui mandatos mais curtos aos ministros da Corte, e a outra impĂ”e limites Ă s suas decisĂ”es monocrĂĄticas.
Entre as pautas anti-STF que devem entrar em discussĂŁo nas Casas estĂĄ a Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) 8/2021, que limita as decisĂ”es monocrĂĄticas dos juĂzes do Supremo e de outros Tribunais Superiores.
O texto teve aprovação em novembro, ao receber o apoio de 52 senadores â trĂȘs a mais que o necessĂĄrio para sua aprovação. Ele jĂĄ foi encaminhado Ă CĂąmara e aguarda apreciação dos deputados.Â
O Poder Legislativo tambĂ©m pode aprovar uma proposta que exigiria a sua autorização para o cumprimento medidas judiciais do Supremo contra parlamentares em exercĂcio, como ordens de busca e apreensĂŁo.Â
OperaçÔes desse tipo â com autorização do STF â foram deflagradas em janeiro, pela PolĂcia Federal (PF). Os alvos foram os deputados federais Carlos Jordy e Alexandre Ramagem, ambos do PL.
Outro assunto que pode ganhar espaço nas Casas do Legislativo Ă© a delimitação de mandatos para ministros do STF. Segundo a legislação atual, o tempo deles na Corte segue atĂ© a aposentadoria compulsĂłria, aos 75 anos.Â

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), assume o papel de principal defensor do tempo de carreira mais curto para os juĂzes da Corte.
Pacheco afirmou em entrevistas que tal medida daria âestabilidade jurĂdica para a jurisprudĂȘncia no paĂs.âÂ
âEste Ă© o momento de iniciarmos a discussĂŁo no Senado e buscarmos a elevação da idade mĂnima para ingresso no STF, alĂ©m da fixação de mandatos na Suprema Corte, declarou Rodrigo Pacheco durante entrevista coletiva. âIsso jĂĄ Ă© aplicado em outros paĂses do mundo e defendido em diversos segmentos, inclusive por ministros e ex-ministros do STFâ.Â
Presidente da CĂąmara, Ă© contra a proposta.
Fonte: revistaoeste