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Como o Planejamento Adequado Pode Reduzir os Riscos em Parques Nacionais

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A morte de uma criança de 11 anos no Parque Nacional da Serra Geral, no Rio Grande do Sul, trouxe à tona discussões sobre a segurança em áreas de preservação que recebem turistas. A concessionária Urbia Cânions Verdes afirma seguir rigorosos protocolos de segurança, com placas de sinalização, orientações aos visitantes e equipe de bombeiros civis para emergências. Apesar disso, o risco não pode ser totalmente eliminado.

Essas normas integram o Sistema de Gestão de Segurança, descrito no Protocolo Operacional de Visitação (Prov) aprovado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), que fiscaliza e aprova atividades e equipamentos nos parques. O órgão declarou não ter encontrado falhas sistêmicas na sinalização ou nos procedimentos, mas informou que irá revisar e, se necessário, reforçar medidas de segurança.

Segundo Luiz Del Vigna, diretor executivo da Associação Brasileira das Empresas de Ecoturismo e Turismo de Aventura (Abeta), o turismo de aventura sempre envolve risco, mesmo com normas técnicas rigorosas. Ele destaca que o Brasil possui 44 regras específicas para o setor, baseadas em padrões internacionais como a ISO 21101, voltadas para garantir a gestão de segurança nas atividades.

Atualmente, 75 parques nacionais no Brasil são concedidos a empresas privadas para operar serviços de turismo e visitação, sob exigência de adotar sistemas de gestão de segurança. Del Vigna ressalta que, diferentemente do mercado informal, essas áreas são fiscalizadas, o que reduz riscos adicionais aos característicos da própria natureza local.

Fonte: cenariomt

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