O PP Pop desta semana trata de um assunto sério e que precisa estar em pauta: setembro amarelo. Um episódio especial neste mês de conscientização. Mergulhamos no universo da saúde mental e da prevenção ao suicídio para entender como o acolhimento, o apoio e a arte podem transformar a dor.
Participam do bate papo o psicólogo Renato Molina que nos guia pela difícil tarefa de identificar os sinais da depressão e a importância do apoio profissional. A facilitadora e coach Iracema Irigaray toca em um ponto sensível: a dor silenciosa de quem fica, o luto dos sobreviventes que precisam de um olhar de compaixão. E, com uma experiência de anos na enfermagem, a arteterapeuta Cida Silva nos mostra como a arte pode ser uma nova luz no caminho, uma forma de expressar sentimentos que as palavras não alcançam.
Assista ao podcast e abrace essa conversa.
Renato Molina nos lembra de um ponto crucial: o primeiro passo é o mais difícil. “Em muitos momentos é difícil da gente dizer para gente mesmo: não to bem, eu to diferente, já não sou como era antes. O sintoma mais comum, especialmente da depressão é a nossa perda da capacidade de sentir prazer”, explica.
Iracema Irigaray toca em um ponto sensível e pouco falado: o lugar de quem fica. “É um lugar muito solitário”, ela explica. “Quem fica tem o desafio de lidar com a saudade, o medo, e precisa conviver com essa dor. É como se fosse ‘uma porta aberta que fica’, um vazio que exige coragem para ser atravessado. Mas o mais importante, e o que eu quero enfatizar, é que quem fica precisa de ajuda, precisa fazer terapia”.
E a arteterapeuta Cida Silva nos mostra como a arte pode ser uma nova perspectiva de tratamento. “Muitas das vezes as pessoas não conseguem falar e a arteterapia proporciona o recurso em que a pessoa consegue se expressar através da arte”, diz
Fonte: primeirapagina