Mais de 600 participantes se reuniram na noite de terça-feira (24) para o encerramento do 19º Circuito Aprosoja, em Cuiabá, realizado pela Aprosoja Mato Grosso. Com casa cheia e balanço positivo, o evento reforça sua missão: conectar o campo à informação, valorizando quem planta e colhe em Mato Grosso.
Ao todo, o 19º Circuito visitou os 32 núcleos da entidade que são subdivisões do estado, criadas para agrupar produtores e facilitar a comunicação com a sede. A edição de 2025 impactou diretamente mais de sete mil pessoas em um movimento que promove conhecimento e reforça o elo entre produtores e a Aprosoja Mato Grosso.
Conforme o presidente da Aprosoja Mato Grosso, Lucas Costa Beber, foram mais de oito mil quilômetros rodados para reforçar a era da informação e tecnologia.
“Nós estamos na era da informação e cada vez mais as margens estão apertadas e são detalhes que fazem a diferença. Essa informação, a Inteligência Artificial (IA), vai ajudar o produtor a afinar ainda mais todos os detalhes da sua propriedade seja contábil, de adubação… Tudo o que fizer, a IA estará presente e não tem mais volta”, ressalta.
Beber ressalta que no setor produtivo, os produtores não podem se acomodar. “Quem souber aproveitar o que está vindo, é aquela história: quem chega primeiro, bebe água limpa”.

O encerramento do 19º Circuito Aprosoja reuniu agricultores, lideranças do setor, políticos e autoridades marcando o momento de trocas de ideias, reconhecimento e compromisso renovado com o futuro do agro.
O destaque da edição deste ano, é a presença do geofísico e divulgador científico Sérgio Sacani, que junto com a entidade, rodou por Mato Grosso.
“Eu falei muito sobre satélites e GPS e os produtores já usam nas colheitadeiras. As imagens de satélite eles já utilizam para melhorar o plantio e a colheita, mas trouxe a Inteligência Artificial e como aplicar isso para melhores resultados. Do mesmo jeito que o agro sofre com certos preconceitos, a IA também”, explica Sacani.
Sacani ainda aponta que um dos objetivos foi desmistificar o uso da tecnologia e da IA para que os produtores, apliquem sem medo essas novas alternativas.
“É preciso conhecer tudo para ter uma massa crítica sobre o assunto. A minha voz já é um pouco destoante das críticas. Eu não concordo com o que falam do agro sem conhecer e agora conhecendo não concordo mesmo”, destaca.
O agricultor Diego Dal Asta também esteve presente e conta que é preciso desenvolver e aplicar mais tecnologias no campo e com as novas ferramentas, é preciso acompanhá-las para melhorar a qualidade da produção.
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Fonte: canalrural