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‘Roma: O Destino Final de Todos os Caminhos?’

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De fato, havia um bocado de caminhos que iam até a capital do Império. Mas a rede rodoviária romana não era tão centralizada assim – como você pode ver no mapa abaixo, em termos de traçado, ela não era muito diferente das estradas contemporâneas, que se interligam em vários pontos e podem ser usadas para alcançar praticamente qualquer lugar.

Roma tinha vários centros secundários, como as cidades de Constantinopla (atual Istambul, na Turquia, que depois se tornaria capital do Império) e Lutécia (um porto fluvial às margens do Sena, onde hoje fica Paris).

O comércio e o movimento de militares nesses entrepostos era importantíssimo, já que Roma passou boa parte de sua existência se expandindo – o que exigia uma presença enorme de tropas e burocratas em regiões periféricas. As estradas eram artérias que irrigavam os braços cada vez mais ambiciosos dos Césares.

O mais justo a se dizer, portanto, é que o Império Romano era mais esperto do que isso: construiu estradas por toda sua extensão, e nem sempre com o objetivo de ir e vir da capital, porque não é assim que um país desse tamanho funciona. Movimentos entre as regiões periféricas também são importantes.

gráfico do mapa da região da Itália mostrando que nem todos os caminhos levam a Roma
(Luana Pillmann/Superinteressante)

Fonte: abril

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