📝RESUMO DA MATÉRIA
- Estudos investigam uma forte ligação entre dieta ruim, alta em alimentos processados e açúcares e problemas de saúde mental, reforçando a correlação entre obesidade e depressão
- Mulheres com maior circunferência abdominal possuem elevado risco de desenvolver transtorno de ansiedade e depressão, segundo estudos
- Uma dieta cetogênica cíclica trará benefícios a sua saúde, já que dietas que nutrem sua flora intestinal diminuem a resistência a insulina e melhoram a função mitocondrial
🩺Por Dr. Mercola
Atualmente os transtornos ansiosos e depressivos aumentaram drasticamente, sendo os líderes de problemas de saúde mental. Entre 2005 e 2015, os índices mundias cresceram 18%, tornando-se a maior causa de incapacidade e adoecimento.
Depressão e sua ligação com a gordura abdominal
Mas qual seria a causa desse absurdo crescimento dos transtornos ansiosos e depressivos? Estudos investigam uma forte ligação entre dieta ruim, alta em alimentos processados e açúcares, a problemas de saúde mental, reforçando o elo entre obesidade e depressão, como eu já havia escrito anteriormente. Vejamos a análise feita pelo Prevent Disease:
Inúmeras pesquisas demonstraram enorme número de pessoas com problemas de saúde mental possuem taxa de obesidade maior que o restante da população. “A proporção de circunferência abdominal (medida pela relação cintura-quadril) aparentemente é a chave principal entre depressão e obesidade…
Uma pesquisa realizada com pacientes aleatoriamente escolhidos em um hospital psiquiátrico de Maryland percebeu que a massa corporal deles era duas vezes maior que do grupo referência.”
Em pesquisas mais recentes, descobriu-se que existe uma semelhança linear entre a distribuição de gordura corporal e a depressão. Pesquisadores chegaram a conclusão que “a depressão está diretamente ligada ao excesso de gordura visceral”. A obesidade abdominal na pós-menopausa traz as mulheres uma chance espantosamente maior de serem acometidas por depressão do que as que se mantém no peso ideal (37,6% em relação a 27,5% respectivamente).
Como o tamanho da sua cintura se relaciona ao risco de que você desenvolva transtornos ansiosos?
Descobriu-se, por via de um terceiro artigo publicado esse mês, que a relação peso/altura da mulher está ligado à ansiedade. A ligação específica entre a medição corporal e ansiedade apareceu pela primeira vez através desse artigo. Se a medição da cintura da mulher for maior que a metade da sua altura, ela é considerada em estágio de obesidade.
Os dados vieram de um estudo feito com 5.580 mulheres latino-americanas com variação de idade entre 40 e 59. Em geral, aquelas com relações cintura-quadril consideravelmente altas corriam mais risco de ter ansiedade, quando comparadas àquelas com menos gordura abdominal. A propensão de que sinais externos de ansiedade apareçam é maior em mulheres com obesidade na região do abdome. Assim como dito no artigo exposto:
“Problemas médicos como diabete, problemas de tireoide, desordens respiratórias, doenças cardíacas, bem como o abuso de substâncias ilícitas, tornam a ansiedade uma inquietação, por estarem relacionadas. Com a diminuição do estrogênio, que desempenha o papel neuroprotetor, o estudo expôs um crescimento da ansiedade em mulheres de meia-idade.
‘A obesidade, bem como a ansiedade, tem seus papéis no cérebro ligados. Por isso, mudanças hormonais podem contribuir para o desenvolvimento de ambos. A ligação entre cintura-altura provavelmente é um bom marcador para avaliar o nível de ansiedade em pacientes’, diz o Dr. JoAnn Pinkerton, diretor-executivo da North American Menopause Society. Esta pesquisa traz informações preciosas para os profissionais que tratam mulheres de meia-idade.”
Um dos principais fatores da saúde mental é a resistência a insulina
Baseado nas evidências, fica cristalino que a resistência a insulina desempenha um papel fundamental na saúde mental, por ser um fator decisivo não só no ganho excessivo de peso, como também nas principais doenças crônicas. Portanto, nossa saúde física e mental estão intimamente conectadas. As disfunções intestinais, por exemplo, estão diretamente conectadas ao estado psicológico, pois o nervo vago conecta o intestino ao cérebro.
Alimentos que reduzam a resistência à insulina, melhorem sua flora intestinal e aumentem a função mitocondrial, serão benéficas tanto para o estado físico quanto para o estado mental. A diminuição do ácido linoleico, que age como redutor da depressão e da ansiedade, é um dos principais responsáveis pelas dietas não benéficas. Dentre eles:
- Produtos de panificação foram, em 2011, apontados por pesquisadores da Espanha, como ligados a depressão. A probabilidade dos que consumiam mais produtos de panificação desenvolverem depressão era 38% maior do que os demais.
- O consumo de bebidas muito doces e grãos refinados, em mulheres na pós-menopausa, foram apontados em uma pesquisa de 2016 como um forte elo entre dietas ricas em alimentos processados e a depressão. Quanto mais alta a ingestão de açúcares nas dietas de mulheres dessa faixa-etária, maior o risco de desenvolver depressão. Já, a ingestão de frutas, fibras, vegetais e alimentos ricos em lactose são associados a um índice mais baixo de depressão.
Qual a importância das gorduras saudáveis para o cérebro?
Alimentos muito doces e ultra processados geram resistência à insulina, que por consequência torna propício o acúmulo de gordura e Diabete tipo 2. As membranas das mitocôndrias celulares e o D.N.A são danificados, quando o açúcar se torna a principal fonte energética. Porque, gera o excesso de oxigênio reativo (ERO) e radicais livres secundários.
Todo o corpo se começa a ter problemas em funcionar corretamente, se suas mitocôndrias se tornam disfuncionais, inclusive o cérebro. O humor deprimido pode resultar até de uma mínima queda de energia, já que o cérebro uma grande fonte energética.
Como tratar a depressão sem medicamentos
Apesar de dizer que a fonte da depressão pode ser causada por má alimentação, é bom lembrarmos que essa doença é séria e deve ser tratada como tal, sem julgar o paciente e com empatia. Apenas difere a discussão sobre as respostas apropriadas e medicamentos indicados.
A melhor opção é tratar aquilo que dá origem à depressão, o que, na maioria das vezes, está ligado aos costumes do indivíduo, considerando os diversos problemas ligados aos antidepressivos.
Medicamentos não curam o problema, apenas reparam até certo ponto. Simplesmente os mascaram. Há um risco, associado aos efeitos dos antidepressivos, como aumento de suicídio, violência e piora da saúde mental a longo prazo.
Busque, portanto, antes de recorrer ao tratamento medicamentoso, considerar mudar seu estilo de vida, como sugerido abaixo, e mudanças na sua dieta. Encontre o que melhor se adequa a você.
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Fonte: mercola