Ciberataque global atinge a JLR e paralisa a produção e as vendas de Range Rover
Um ciberataque “severamente interrompe” a produção e as vendas globais da JLR. Descubra como a empresa está lidando com a crise e o impacto para os consumidores.
A JLR (Jaguar Land Rover) enfrenta uma crise de proporções globais após ter sua produção e suas vendas “severamente interrompidas” por um ataque cibernético. A empresa confirmou na terça-feira que foi forçada a desligar seus sistemas para conter o avanço do incidente de segurança, ocorrido durante o fim de semana. A ação defensiva teve um custo alto, paralisando a operação em um dos dias mais importantes para as vendas anuais.
Ciberataque global atinge a JLR e paralisa a produção e as vendas de Range Rover
O ataque afetou diretamente os sistemas de registro de concessionárias e levou à interrupção da produção, principalmente na fábrica de Solihull, no Reino Unido, responsável pela fabricação dos modelos Range Rover e Range Rover Sport.
As consequências do incidente cibernético foram imediatas e abrangentes:
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Produção paralisada: A JLR precisou interromper a produção em sua principal fábrica para mitigar o problema, resultando em um atraso na fabricação de alguns de seus veículos mais icônicos e lucrativos.
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Atraso na entrega: Concessionárias foram afetadas, com relatos de que não conseguiram registrar novos carros no dia 1º de setembro, uma data crucial para o emplacamento de novos veículos.
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Problemas na cadeia de suprimentos: O fornecimento de peças foi afetado, o que pode causar atrasos tanto na produção quanto na manutenção de veículos já em circulação.

A JLR afirmou que não há evidências, até o momento, de que dados de clientes tenham sido roubados. A empresa também não forneceu um prazo para a normalização dos sistemas, o que indica a complexidade do problema. A Tata, controladora da JLR, comunicou o incidente à bolsa de valores, classificando-o como um “incidente de segurança de TI”.
O desafio de um mundo conectado
O ataque à JLR serve como um lembrete severo dos riscos que as montadoras enfrentam em uma era cada vez mais digitalizada e interconectada. A dependência de sistemas de TI para gerenciar tudo, desde a produção até a entrega, torna essas empresas vulneráveis a ataques que podem causar prejuízos financeiros e operacionais significativos.
Enquanto a JLR trabalha para restaurar seus sistemas, os consumidores devem ficar atentos a possíveis atrasos na entrega de veículos novos e na disponibilidade de peças. Embora o site público da marca, incluindo o configurador de carros, continue operacional, a crise nos bastidores destaca a fragilidade da cadeia de valor da indústria automotiva.
Em um mundo cada vez mais conectado, como as montadoras podem se proteger melhor de ataques cibernéticos?
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Sou Robson Quirino. Formado em Comunicação Social pelo IESB-Brasília, atuo como Redator/ Jornalista desde 2009 e para o segmento automotivo desde 2019. Gosto de saber como os carros funcionam, inclusive a rebimboca da parafuseta.
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Fonte: garagem360