Partiu da China, no início desta semana, o primeiro satélite do mundo para testes da tecnologia 6G. O lançamento, considerado bem-sucedido e revolucionário, foi da companhia China Mobile, maior operadora de telecomunicações do mundo em número de assinantes.
De acordo com o jornal estatal , a nova tecnologia deve ser 50 vezes mais veloz que o 5G.
O satélite possui autonomia própria. Por operar em “órbita baixa”, o alcance da cobertura de internet pode chegar aos pontos mais longínquos da Terra.
A empresa responsável pelo lançamento informou que, para a construção do satélite, utilizou tecnologias de hardware e software produzidas unicamente na China.
Os desenvolvedores acreditam que a plataforma seja crucial para futuras redes espaciais e terrestres integradas.
Segundo a China Mobile, os satélites de órbita terrestre baixa podem cobrir lacunas de cobertura de sinal de telecomunicações em redes móveis terrestres.
Isso será importante para fornecer serviços de internet por satélite com maior largura de banda em todo o mundo.
Um dos planos da empresa é realizar experimentos em órbita baseados nesses satélites de teste, acelerando a integração e o desenvolvimento das indústrias de tecnologia espaço–solo.
Quando nova tecnologia chegará aos usuários?
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Especialista em tecnologia e inovação, Arthur Igreja explica que as mudanças no 6G começam na arquitetura do satélite.
Ele informa que, no caso das tecnologias anteriores, como o 3G, 4G e 5G, ainda é necessário que o usuário esteja próximo a uma antena de conexão.
“Para o 6G, serão vários os pontos de conexão, formando uma malha”, disse Arthur à CNN. “Isso ajudar a diminuir os atrasos com uma latência de 1 milissegundo. O consórcio que trabalha nisso acredita que testes e definições da tecnologia devam acontecer ainda em 2028 e comecem a ter uma proliferação maior a partir de 2030”, adiantou.
Fonte: revistaoeste