O governo do Chile anunciou ter restabelecido a energia em 90% das residências depois de um apagão deixar mais de 20 milhões de pessoas sem eletricidade nesta terça-feira, 25. O problema também afetou serviços de transporte e o funcionamento do comércio.
Segundo o , órgão responsável pela gestão da eletricidade no país, até a meia-noite desta quarta-feira, 26, a luz já havia sido restabelecida na maioria das casas. Da região central, na altura de Valparaíso, até o extremo sul, na Ilha de Chiloé, 100% da população já tinha eletricidade.
No entanto, no norte do país, a recuperação ainda era parcial no momento da última atualização do governo. Em Antofagasta, cerca de 30% da população continuava sem fornecimento de energia.
De acordo com o SEN, o apagão foi provocado por uma falha em uma linha de transmissão de 500 mil volts. “Isso resultou, posteriormente, em uma interrupção massiva no Sistema Elétrico Nacional”, informou o comunicado.
A linha afetada era responsável pelo fornecimento de energia equivalente a um quarto da demanda das regiões central e sul do país. Segundo análises preliminares, a falha teria ocorrido no sistema de proteção da linha, o que levou ao desligamento total.
O governo do Chile anunciou ter restabelecido a energia em 90% das residências depois de um apagão deixar mais de 20 milhões de pessoas sem eletricidade nesta terça-feira, 25. O problema também afetou serviços de transporte e o funcionamento do comércio. pic.twitter.com/Pcn4cvx2IY
— Revista Oeste (@revistaoeste) February 26, 2025
Com a falta de energia, o presidente chileno, Gabriel Boric, decretou estado de exceção e toque de recolher.
Apagão deixou metrô às escuras
O apagão afetou diretamente o metrô da capital, Santiago, que interrompeu as operações logo depois da queda de energia. Para minimizar os impactos no transporte público, mais de 150 ônibus foram mobilizados.
Além disso, diversos estabelecimentos comerciais e agências bancárias fecharam as portas. O trânsito ficou desorganizado devido à falta de luz nos semáforos.
Segundo a agência de notícias Reuters, a queda de energia também afetou as operações de mineração. A estatal chilena Codelco, maior produtora de cobre do mundo, relatou problemas nas minas de Chuquicamata, Andina, Salvador e El Teniente.
Fonte: revistaoeste
