Cerveja com mel de abelha hoje parece ser uma inovação. No entanto, usá-lo nas receitas é algo tão antigo quanto a própria cerveja. Esse produto tem até nome e categoria cativa nos concursos: a Honey Lager.
Diferente do que possa parecer, essas cervejas não são necessariamente doces. Os açúcares presentes no mel fermentam junto com aqueles que vem do malte, e tudo se transforma em álcool. No entanto, o aroma e sabor do ingrediente persiste e traz complexidade para a bebida.
As Honey Lager são o assunto do podcast Cerveja para Descontrair desta semana. O assunto é abordado pelo sommelier Elvio Resende nas rádios Centro América FM e Morena FM. Ouça!
De maneira geral, elas têm menor teor alcoólico que as Ale, são mais gasosas e maltadas, menos amargas (devido ao pouco lúpulo), mais refrescantes e pouco frutadas. Lager significa “guardada, armazenada”, isso devido ao tempo que ficam maturando, que é de uma a oito semanas em temperatura baixas.
A história
O mel é usado para fazer bebidas alcoólicas desde a pré-história. Apesar da cerveja ser a primeira bebida feita intencionalmente pelo homem, bem provavelmente esse pessoal já havia tido contato com o mel molhado pela chuva e fermentado por micro-organismos presentes no ar.
Esse tipo de cerveja era uma espécie de hidromel da antiguidade, só não se tornou o mais pedido porque a matéria-prima nem era tão fácil de encontrar e nem existia em tanta abundância quanto os cereais. Então, a solução foi incluir o mel na cerveja em pequenas porções.
Sim, o mel era um dos ingredientes usados nas versões antigas da cerveja. E veio antes do lúpulo. As receitas daquele momento histórico tradicionalmente incluíam também a água, diversos tipos de cereais, ervas e frutas locais. Ou seja, não é exagero dizer que as primeiras cervejas já eram do estilo Honey.
Com informações de cerveja.com
Fonte: primeirapagina