Quando dizem que eles são os melhores amigos do homem… graças ao instinto de um cão de serviço, o tutor dele foi salvo e está bem. O animal conseguiu farejar o início de um derrame fulminante a tempo de ele procurar um médico.

Mais do que um companheiro fiel, Tommy se mostrou um verdadeiro guardião para o Hank Ford, de 62 anos, um veterano do Exército e dos Fuzileiros Navais. O cachorrinho dele percebeu sinais de que algo não estava certo e começou a latir diferente e bater as patas no tutor até que ele se levantasse.

Ao se levantar, ele percebeu que algo estava errado. Sentia tontura, fraqueza e vertigem. Foi então que Hank correu para o hospital. Lá, os médicos confirmaram uma fibrilação atrial grave, que poderia ter levado a um derrame ou até mesmo à morte durante o sono. “Nosso vínculo é muito forte. Ele mudou a minha vida”, disse o tutor.

Amigo fiel

Hank Ford serviu 20 anos nas Forças Armadas americanas e, após deixar a vida militar, traçou uma batalha dura contra o Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT).

Foi nesse processo, que o Tommy entrou na vida dele e se tornou mais que um cão de serviço: foi um apoio emocional e um motivo para seguir em frente.

Hoje, Hank agradece ao cão e diz que se ainda está vivo, é por causa do amigo de quatro patas. “Ele não era a luz no fim do túnel. Ele era a luz”, disse emocionado o veterano, que vive com o cão em Fort Lupton, no Colorado (EUA).

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Vida salva pelo cão

Hank contou que estava em casa sozinho, quando Tommy começou a latir de forma estranha. O cão pulava e dava patadas no tutor, que achou que era apenas vontade de sair.

Ao chegar ao hospital, Hank precisou ser reanimado com um choque no coração.

Durante todo o tempo, Tommy não saiu de perto do amigo. Ele ficou deitado sobre o peito do tutor para dar apoio e calma em meio ao susto.

Para Ford, não há dúvidas sobre o papel do cão naquele dia.

“Acredito que, se não fosse por ele, eu não estaria sentado aqui agora. Ele salvou a minha vida”, agradeceu.