Você já experimentou um robusta amazônico? O Brasil é mundialmente conhecido por seus cafés de Minas Gerais, Espírito Santo e São Paulo, mas nos últimos anos um novo protagonista vem conquistando espaço no mapa da cafeicultura nacional: o estado de Rondônia.
Localizado em uma região de clima mais quente e úmido, Rondônia encontrou no café canephora, conhecido popularmente como robusta, o cultivo ideal para suas condições ambientais. Diferente do arábica — espécie mais delicada e sensível a pragas e altas temperaturas —, o robusta apresenta maior resistência e produtividade, características que têm atraído cada vez mais produtores locais.
Mas o sucesso do robusta amazônico não se deve apenas à sua força no campo. Nos últimos anos, produtores e baristas da região vêm apostando em técnicas de fermentação controlada para agregar complexidade sensorial à bebida.
O resultado são cafés com notas vinhosas, licorosas e até lembranças de conhaque, reflexo direto de processos fermentativos mais ousados, que têm chamado atenção em concursos e feiras especializadas.
Essa combinação de inovação, terroir e tradição está ajudando a mudar a percepção sobre os robustas — grãos que, por muito tempo, foram vistos como “menos nobres” em comparação aos arábicas. Hoje, o robusta amazônico mostra que há espaço para todos os perfis de café e paladar.
☕ Quer saber mais sobre esse universo?
Durante o programa “A Hora do Café”, exibido na Rádio Centro América FM, o barista Rubens Vovolo fala sobre as particularidades do robusta amazônico e o crescimento da produção em Rondônia. Dê o play e descubra o sabor do Norte na sua xícara!
Fonte: primeirapagina






