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Café mais caro do mundo: conheça o processo único de produção por animais

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Você pagaria R$ 500 por uma única xícara de café? Por mais estranho que pareça, é exatamente isso que fãs do Kopi Luwak, o café mais caro (e polêmico) do mundo, estão dispostos a fazer. Mas o que realmente intriga é o processo: os grãos são ingeridos, parcialmente digeridos e expelidos por um animal.

A estrela dessa história é a civeta, um pequeno mamífero selvagem da Ásia. Ela se alimenta naturalmente dos frutos do café, mas seu sistema digestivo não quebra o grão por completo.

O resultado é que os grãos saem praticamente intactos nas fezes — e é aí que começa o processo: eles são coletados, lavados, torrados e moídos.

O sabor? Segundo os especialistas, é suave, menos ácido e com notas de chocolate e caramelo. Um verdadeiro luxo — que pode chegar a R$ 3 mil o quilo ou até R$ 500 por xícara em cafeterias internacionais.

Uma iguaria que gera polêmica

Com o sucesso comercial, surgiram fazendas que passaram a manter civetas em cativeiro, forçando sua alimentação com grãos de café, algo que gerou críticas de ambientalistas e ativistas de direitos animais. Muitos consumidores, ao descobrirem esse lado da história, passaram a buscar versões sustentáveis, feitas a partir de grãos coletados na natureza, sem exploração animal.

Fonte: primeirapagina

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