A madrugada terminou com dois adultos conduzidos à delegacia após uma briga física durante uma confraternização em Sinop, no norte de Mato Grosso. O desentendimento envolveu um homem de 29 anos e uma mulher de 35 anos, ex-companheiros, e foi registrado por volta das 3h, no bairro Maria Vindilina.
Acionada para conter a confusão, a Polícia Militar encontrou sinais claros de agressões mútuas. Ambos foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil para registro da ocorrência, sem a necessidade do uso de algemas, conforme consta no boletim.
De acordo com o relato prestado no local, a mulher afirmou que está separada do investigado há cerca de dois anos. Mesmo assim, esteve na residência dele para participar de uma confraternização que avançou pela madrugada. O encontro, inicialmente pacífico, teria mudado de rumo após os dois fazerem uso de entorpecente.
Segundo as informações colhidas pelos policiais, o consumo de cocaína antecedeu a discussão que rapidamente saiu do controle. O que começou como troca de acusações evoluiu para vias de fato, exigindo a intervenção da guarnição.
Durante a averiguação, os militares constataram que a mulher apresentava um hematoma visível na região frontal da cabeça. Já o homem tinha diversos arranhões no pescoço, sinais compatíveis com luta corporal recente. Os ferimentos reforçaram a versão de agressões recíprocas narrada pelos envolvidos.
O ambiente da confraternização também foi avaliado pelos policiais, que buscaram entender a dinâmica do conflito e separar os ânimos. Não houve registro de uso de armas ou necessidade de atendimento médico emergencial no local.
Casos como esse costumam exigir cautela na condução policial, especialmente quando há histórico de relacionamento entre as partes. A prioridade, segundo protocolos operacionais, é cessar a violência e preservar a integridade física de todos os presentes. Mas o que acontece depois?
Na delegacia, o episódio foi formalizado para as providências cabíveis. A ocorrência de vias de fato, quando não resulta em lesões graves, é tratada como infração de menor potencial ofensivo, mas pode gerar desdobramentos conforme a apuração e eventual representação das partes.
A Polícia Civil ficará responsável por analisar os depoimentos e os registros feitos pela equipe que atendeu a chamada. Dependendo do entendimento da autoridade policial, o caso pode resultar em termo circunstanciado ou outras medidas previstas em lei.
Conforme informações da própria polícia, situações envolvendo ex-casais tendem a escalar rapidamente quando há consumo de álcool ou drogas, o que reforça a necessidade de registro formal para prevenir novos episódios. O acompanhamento do caso segue sob responsabilidade da Polícia Civil de Sinop.
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Fonte: cenariomt






