Economia

Brasil tem queda na criação de empregos formais em junho: números e impactos

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O Brasil registrou a criação de 166.621 empregos formais em junho de 2025, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O número representa uma queda de 19,2% em comparação ao mesmo mês do ano passado, quando haviam sido criados 206.310 postos de trabalho.

Mesmo com o resultado positivo, esse é o menor volume de vagas abertas para um mês de junho desde 2023, dentro da atual metodologia do Caged, implementada em 2020. O saldo mensal é calculado com base na diferença entre contratações e demissões em todo o país.

No acumulado do primeiro semestre, foram criadas 1.222.591 vagas com carteira assinada, uma redução de 6,8% em relação ao mesmo período de 2024, quando o total chegou a 1.311.751 postos. Os dados já consideram ajustes decorrentes de declarações entregues fora do prazo pelos empregadores.

Setores que mais contrataram

Todos os cinco principais setores da economia registraram saldo positivo na geração de empregos formais em junho. O setor de serviços liderou com a criação de 77.057 postos, puxado principalmente por atividades de informação, comunicação, finanças, imobiliárias, profissionais e administrativas, que somaram 41.477 novas vagas.

O comércio ficou em segundo lugar, com 32.938 vagas, seguido pela agropecuária, impulsionada pela safra, que abriu 25.833 postos. A indústria gerou 20.105 vagas, com destaque para a indústria de transformação, responsável por 17.421 contratações líquidas. Já a construção civil criou 10.665 vagas no mês.

Desempenho regional

Todas as regiões do país registraram criação de empregos em junho. O Sudeste liderou com 76.332 vagas, seguido pelo Nordeste (36.405), Centro-Oeste (23.876), Sul (18.358) e Norte (11.683).

Entre os estados, 26 das 27 unidades federativas apresentaram saldo positivo. São Paulo foi o maior gerador de empregos formais, com 40.089 novas vagas, seguido por Rio de Janeiro (24.228) e Minas Gerais (15.363). O Espírito Santo foi o único estado com saldo negativo, ao extinguir 3.348 postos, principalmente no setor cafeeiro.

Fonte: cenariomt

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