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Cenário Político

Bancada de MT rejeita MP para IOF; governo estima déficit de R$ 40 bi

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A maioria dos deputados federais de Mato Grosso votou pela rejeição da medida provisória (MP) que substituía o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e que, segundo estimativas, pode gerar uma perda de arrecadação de R$ 42,3 bilhões nos próximos anos. O resultado, com 251 votos a favor da retirada da proposta de pauta e 193 contrários, aprofunda o isolamento do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na Câmara dos Deputados.

Dos oito parlamentares de Mato Grosso, seis acompanharam a maioria contrária ao governo. Votaram pela retirada da MP Coronel Assis (União), Coronel Fernanda (PL), Gisela Simona (União), José Medeiros (PL) e Rodrigo da Zaeli (PL). Apenas Emanuelzinho e Juarez Costa, ambos do MDB, seguiram a orientação governista. Nelson Barbudo (PL) segue de licença médica para tratamento de um câncer.
Após a votação, deputados mato-grossenses que votaram contra a medida manifestaram-se nas redes sociais. O deputado José Medeiros (PL) afirmou: “Se tá nadando de braçada no Senado e no STF, nas ruas e na Câmara não tem para o Lula. #ForaPT Quer mais recurso corte gastos, chega de tirar do povo!”. Já a deputada Coronel Fernanda (PL) declarou: “Acabou! Votamos pela retirada de pauta da MP 1303! Não vamos aceitar aumento de impostos que destrói o setor produtivo e tira o emprego de milhões de brasileiros.”
Como o prazo de tramitação da medida provisória está próximo de expirar, a aprovação do requerimento pela retirada de pauta teve efeito prático de rejeição. A votação ampliou o impasse entre o Palácio do Planalto e partidos do Centrão, como União Brasil e PP.
Integrantes da base aliada acusaram as siglas de sabotagem política para favorecer o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), nome visto como potencial adversário de Lula nas eleições presidenciais de 2026.

 

Fonte: Olhar Direto

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