As (FDI) divulgaram nesta sexta-feira, 29, que localizaram e destruíram um apartamento que pertencia ao chefe do Hamas em Gaza, Yahya Sinwar. O imóvel, situado no norte do território, estava vazio e teria sido usado como esconderijo. Nele havia um extenso sistema de túneis, com 218 metros de extensão.
As FDI afirmam estarem se aproximando de Sinwar há algumas semanas. Encontrar o líder terrorista tem sido um dos principais objetivos das tropas israelenses na operação terrestre.
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De acordo com os militares de Israel, foram encontradas evidências significativas no apartamento que levaram à conclusão de que Sinwar o utilizava como esconderijo.
O imóvel, nos arredores da Cidade de Gaza, foi localizado pela 14ª Brigada Blindada de Reserva. A unidade de elite de engenharia inspecionou a construção e encontrou o túnel.
O poço foi destruído pelas FDI. Tinha aproximadamente 20 metros de profundidade e conduzia a uma galeria com 218 metros de extensão. Os soldados israelenses identificaram várias ramificações.
As passagens subterrâneas incluíam eletricidade, sistemas de filtragem de ar, encanamento, salas de descanso e oração, e outros equipamentos destinados a permitir que membros graduados do Hamas permanecessem escondidos por longos períodos.
As FDI divulgaram imagens dos soldados entrando nas galerias dos túneis.
Sinwar emitiu sua primeira declaração desde o início da guerra
Na segunda-feira, 25, Sinwar emitiu sua primeira declaração desde o inicio da guerra, em 7 de outubro. O terrorista, principal comandante do Hamas dentro de Gaza, expressou desafio e inflou as realizações de seu grupo no conflito contra Israel.
Um dia antes, o Ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, fez uma ameaça contra o líder terrorista: “Em breve encontrará (Sinwar) os canos de nossas armas”, afirmou.
As FDI acreditam que Sinwar esteja escondido em um dos túneis no sul de Gaza.
No dia 18 de dezembro, as autoridades militares de Israel afirmaram terem chegado em duas galerias onde Sinwar estaria se escondendo. Segundo as FDI, o terrorista escapou pouco antes da entrada dos soldados.
Quatro dias antes, um alto funcionário da administração do presidente norte-americano, Joe Biden, afirmou a repórteres que era “seguro dizer” que os “dias de Sinwar estão contados”.
Fonte: revistaoeste
