Os casos de acidentes com escorpiões voltaram a crescer em Mato Grosso com 1.839 ocorrências em 2025, segundo o painel de monitoramento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Desde 2021, o estado vem de uma crescente nos casos, com exceção para 2024 que teve uma leve queda, mas voltou a subir neste ano.
Entre as vítimas estão pessoas adultas, idosos e crianças com acidentes da zona urbana liderando as ocorrências segundo a pasta. Apesar do alto índice, nenhum caso provocou morte. Confira no gráfico abaixo o total de ocorrências por ano:
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Perfil
Conforme os dados de 2025, os acidentes com escorpiões apresentam um perfil marcado por alta incidência, ampla distribuição urbana e baixa gravidade clínica. O número de casos notificados neste ano representa uma alta de 24% em relação ao ano passado.
A maioria das ocorrências com escorpiões aconteceu em áreas urbanas (1.348 casos), evidenciando a forte adaptação do escorpião ao ambiente das cidades, seguida da zona rural (471).
Do ponto de vista etário, os casos se concentram principalmente em adultos de 20 a 39 anos (599 registros) seguido de 40 a 59 anos (530). Também há registros relevantes entre crianças de 0 a 9 anos (190) e idosos com 60 anos ou mais (267), grupos considerados mais vulneráveis a complicações.
O que fazer ao ser picado?
A principal orientação do que se fazer ao ser picado por escorpião é procurar imediatamente o hospital. Se possível, levar o animal ou uma foto para identificação da espécie, permitindo assim uma avaliação mais eficaz sobre a gravidade do acidente.
Segundo o Ministério da Saúde, o diagnóstico de envenenamento em acidentes por escorpiões é eminentemente clínico-epidemiológico, não sendo empregado na rotina hospitalar exame laboratorial para confirmação do veneno circulante.
Alguns exames complementares são úteis para auxílio no diagnóstico e acompanhamento de pacientes com manifestações sistêmicas, como eletrocardiograma, radiografia do tórax, ecocardiografia e exames bioquímicos.
O tratamento específico é feito com o Soro Antiescorpiônico, de preferência ou, na falta deste, com o Soro Antiaracnídico (Loxosceles, Phoneutria e Tityus). Os soros devem ser administrados em ambiente hospitalar e sob supervisão médica.
Fonte: primeirapagina






