A gente sabe que cada família tem um jeitinho próprio para fazer costela assada no forno com sal grosso, mas, quando você descobre um caminho que deixa tudo mais fácil, é bem melhor, né?
E às vezes são pequenos pontos que mudam pra sempre seu resultado, por exemplo, entender o ritmo do corte, perceber como ele reage ao calor e deixar o tempo agir sem pressa. E então, preparado para aprender todos os macetes?
Receita de costela assada no forno com sal grosso
Ingredientes:
- 1 peça de costela bovina (1,8 kg a 2,5 kg)
- Sal grosso a gosto
- 2 dentes de alho amassados
- 1 colher (chá) de páprica doce
- 1 colher (chá) de pimenta-do-reino moída
- 1 fio de óleo ou azeite
- Papel-alumínio (duas camadas)
Modo de preparo:
- Pré-aqueça o forno a 180 °C enquanto organiza a peça.
- Espalhe o fio de óleo pela costela, só para ajudar o tempero a aderir.
- Em seguida, misture alho, páprica e pimenta e passe em toda a superfície.
- Cubra a costela com uma camada uniforme de sal grosso.
- Embrulhe com duas camadas de papel-alumínio, sempre com o lado mais brilhante voltado para dentro.
- Leve ao forno por aproximadamente 3 horas.
- Depois desse tempo, abra o papel com cuidado, retire o excesso de sal e aumente o forno para 220 °C por mais 20-30 minutos para dourar.
- Por fim, quando o osso começar a se soltar sem esforço, está no ponto.
Quanto sal grosso usar na costela? Existe uma medida ideal?
Muita gente fica insegura com o sal grosso porque parece que “vai salgar demais”, mas na prática ele funciona como uma camada protetora que regula a absorção.
Antes de tudo, um ponto importante: quem já tentou fazer sem sal grosso sabe que a textura não fica igual, porque esse tipo de sal ajuda a conduzir a umidade durante o cozimento em baixa temperatura.
Confira algumas referências práticas para acertar em cheio na sua costela assada no forno com sal grosso:
- Peças menores (1,5 kg): uma camada que cubra a superfície, deixando só um ou outro espacinho aparecendo.
- Peças entre 1,8 kg e 2 kg: cobertura mais contínua, mas sem montar “montinhos”.
- Peças grandes (2 kg pra cima): um punhado generoso por cima da carne, mantendo tudo uniforme para que a cura leve aconteça por igual.
- Sal grosso temperado: pode usar, mas escolha versões sem mix muito agressivo pra não interferir no sabor natural da carne.
O legal é que o sal grosso não faz aquela penetração profunda que muita gente teme; parte dele fica na superfície e boa parte sai quando se retira o excesso após o cozimento.
Ou seja, mesmo que a cobertura pareça exagerada no início, o resultado tende a ser equilibrado. Depois que você pegar prática, dá até pra ajustar a costela assada no forno com sal grosso conforme sua preferência, deixando a peça mais neutra ou mais marcante.
Como evitar que a costela fique seca no forno?
Quando alguém se frustra preparando a costela assada no forno com sal grosso, quase sempre o problema está em três pontos: forno muito quente, tempo curto ou falta de vedação. Para acertar, vale seguir alguns caminhos que realmente funcionam:
- Forno moderado desde o início: temperaturas altas demais “travam” as fibras e dificultam a liberação da gordura interna, que é justamente o que mantém a carne úmida.
- Vedação bem feita no papel-alumínio: qualquer fresta faz o vapor escapar e, sem vapor, a carne perde umidade rápido.
- Peça com boa camada de gordura: costela magra não se comporta como a tradicional e tende a ressecar. Prefira peças com gordura visível e distribuída.
- Virar a peça só no final: mexer demais interrompe o processo de derretimento interno da gordura.
- Tempo mínimo de 2h30: menos que isso, a estrutura do colágeno não tem tempo de se transformar e a costela fica firme.
Essas orientações funcionam porque a costela é um corte que depende do tempo para amaciar; não tem atalho.
Quando o forno trabalha devagar, a gordura interna se move, hidrata e envolve a carne. Quando a peça está bem vedada, o vapor permanece ali dentro agindo como um aliado silencioso.
E quando você resiste à tentação de abrir o forno, o resultado aparece de forma natural: costela macia, úmida e com aquele dourado tranquilo no final. Seguindo esse conjunto, é difícil errar.
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Conclusão
Enfim, a costela assada no forno pede calma, espaço no tempo e algumas observações que fazem real diferença na prática.
Se você seguir a linha de raciocínio deste passo a passo, tempo, vedação, vapor, sinais de ossos e toque, vai perceber que o processo se torna cada vez mais tranquilo.
E da próxima vez, tudo flui ainda melhor, porque esses detalhes passam a fazer parte da sua intuição culinária.
Aproveite muito e até a próxima!
Fonte: espetinhodesucesso






