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CUIABÁ

Alunos brasileiros representam o Brasil em competição internacional de robótica na África do Sul

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Seis estudantes do Sesi Escola Cuiabá embarcaram para a África do Sul com um propósito grandioso: representar o Brasil na FIRST LEGO League Open Africa Championship, um dos maiores torneios internacionais de robótica educacional, que acontece na Cidade do Cabo entre a próxima quarta-feira (07.05) e sexta-feira (09.05). Mais do que competir, eles vão compartilhar ideias, conhecer culturas e vislumbrar o futuro.

A equipe, chamada Brotherhood, é formada por jovens apaixonados por tecnologia, inovação e trabalho em equipe, um perfil cada vez mais necessário no mercado de trabalho, especialmente na nova indústria, que demanda profissionais de alta performance com habilidades socioemocionais, além de pensamento crítico, raciocínio logico, criatividade e protagonismo.

Vamos aos competidores e como a robótica tem transformado suas vidas e suas aspirações profissionais

Rafaela Artuzo, 15 anos – futura engenheira aeronáutica

Apaixonada pela robótica desde que recebeu um convite inesperado em sala de aula, Rafaela se define como alguém que encontrou seu propósito ao explorar o universo tecnológico. “Eu não sabia nem ligar um robô, mas descobri um mundo novo. Sempre sonhei em chegar a um torneio internacional, e agora estou realizando esse sonho junto com minha equipe”, conta. Ela quer seguir carreira na engenharia aeronáutica, com a certeza de que os conhecimentos adquiridos na robótica vão acompanhá-la nessa trajetória.

Miguel Sant’Ana, 13 anos – futuro programador

Desde pequeno, Miguel se interessou por tecnologia. “A robótica é um passo importante para eu realizar meu sonho de ser programador. Estou nervoso, mas muito animado com o torneio”, afirma. Ele representa a nova geração de jovens que crescem imersos em linguagem de programação, lógica e resolução de problemas, competências fundamentais para o avanço da indústria 4.0.

Ana Beatriz Pettengil, 12 anos – futura médica

Ana Beatriz descobriu a robótica pela TV e pela internet e decidiu que queria fazer parte desse mundo. “Meu maior sonho é ser médica, para ajudar pessoas, como faço aqui na robótica, ajudando minha equipe a encontrar soluções”, afirma. Para ela, a robótica vai além da técnica: é também sobre empatia, cooperação e compromisso.

Felipe Queiroz, 14 anos – futuro cientista da computação

Motivado por desafios, Felipe entrou na robótica para explorar um novo mundo e se surpreendeu com o impacto. “Robótica é determinação, aprendizado e conquista”, resume. Ele sonha com uma carreira na ciência da computação e acredita que essa experiência internacional vai abrir portas e horizontes.

Leonardo Araújo, 15 anos – futuro neurocirurgião com foco em robótica médica

Leonardo encontrou na robótica um espaço para expressar ideias e aprender em equipe. “A cada treino, aprendemos algo novo, e isso influencia até mesmo no que eu quero ser no futuro”, relata. Inspirado pela robótica, quer se tornar neurocirurgião e realizar cirurgias com auxílio de tecnologias robóticas. Para ele, a robótica também é sobre valores humanos e visão de mundo.

Giovanna Flávia, 13 anos – futura cientista? Engenheira? Algo ligado à robótica, com certeza

Curiosa por natureza, Giovanna se apaixonou pela robótica quando chegou à nova escola em Cuiabá. “É diferente de tudo que eu já tinha visto. Evoluí como competidora e como pessoa”, diz. Ela ainda não sabe exatamente qual carreira seguir, mas tem certeza de que será algo conectado à tecnologia. Essa viagem à África do Sul é sua primeira experiência internacional, e ela encara com entusiasmo e orgulho.

O futuro está aqui

A participação dos alunos do Serviço Social da Indústria (Sesi MT) em um torneio internacional não é apenas um feito escolar. É reflexo de um projeto educacional que prepara jovens para os desafios de uma indústria em transformação, especialmente em Mato Grosso.

Ao mergulharem no universo da robótica, os alunos desenvolvem competências que vão além da técnica. Aprendem a planejar, errar, tentar de novo, criar soluções em grupo e pensar no futuro, habilidades cada vez mais valorizadas em setores como automação, tecnologia da informação, saúde e engenharia, entre outros.

“Na África do Sul, eles não levam apenas seus projetos. Levam a força da educação, o talento mato-grossense e a certeza de que o futuro da indústria pode estar suas mãos”, afirma o superintendente do Sesi MT, Alexandre Serafim.

Do outro lado do oceano

Já em solo africano, do outro lado do oceano, os estudantes participaram de um passeio cultural por pontos emblemáticos da cidade. A bordo de um ônibus turístico, conheceram marcos históricos como o prédio onde foi realizado o primeiro transplante de coração do mundo e locais que ajudam a contar a trajetória da região, como antigas igrejas e faróis usados para sinalizar a chegada dos navios.

A programação ainda incluiu a vista privilegiada da belíssima Table Mountain, cartão-postal da cidade. Em um jantar típico, os alunos provaram 14 pratos diferentes da culinária africana, participaram de apresentações culturais com música e dança, e até tiveram o rosto pintado como parte da vivência.

Esse contato direto com a cultura do país-sede do torneio não só ampliou o repertório dos jovens como também fortaleceu os laços do grupo e reforçou o espírito de equipe. Agora, com as energias renovadas e ainda mais conectados com o ambiente ao redor, eles seguem para a fase de treinos e preparação final para a competição.

Fonte: cenariomt

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