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Alerta em Mato Grosso do Sul: Ar seco pode reduzir umidade para menos de 20%

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Mato Grosso do Sul está sob alerta grave de baixa umidade relativa do ar a partir de terça-feira (22), conforme Climatempo. O estado aparece destacado em vermelho, indicando regiões onde a umidade pode ficar abaixo dos 20%, índice de ar seco considerado crítico para a saúde pela OMS (Organização Mundial da Saúde).

A massa de ar seco que predomina sobre o Brasil nesta época do ano, típica do inverno, impede a formação de nuvens e chuvas, favorecendo dias ensolarados, mas também contribui para o ressecamento do ar.

Esse cenário é preocupante, especialmente para grupos mais vulneráveis, como idosos, crianças e pessoas com doenças respiratórias.

Segundo a Climatempo, grande parte do território brasileiro está em situação de atenção ou alerta por conta da baixa umidade.

O mapa mostra em vermelho as áreas mais críticas, com índices entre 20% e 12%, e em amarelo as regiões com umidade entre 30% e 21%.

Em Mato Grosso do Sul, o alerta abrange principalmente o norte e nordeste do estado, onde a previsão indica umidade extremamente baixa.

A condição também afeta estados vizinhos como Mato Grosso, Goiás, Distrito Federal, Tocantins, além de trechos do interior do Nordeste, como o sul do Maranhão, sul do Piauí e oeste da Bahia.

Entenda por que a umidade está tão baixa

Durante o inverno, é comum a atuação de massas de ar seco sobre o interior do Brasil. Sem a ocorrência de frentes frias ou sistemas de chuva, a umidade do ar tende a despencar.

A OMS considera ideal uma umidade entre 40% e 60% para o bem-estar humano. Abaixo disso, surgem os riscos:

  • 30% a 40% – desconforto leve
  • 20% a 30% – estado de atenção
  • Abaixo de 20% – alerta
  • Abaixo de 12% – emergência, com risco elevado de desidratação e complicações respiratórias

Riscos à saúde e principais sintomas

A baixa umidade relativa do ar pode provocar diversos sintomas e agravar doenças existentes. Entre os mais comuns estão:

  • Ressecamento nasal
  • Irritação nos olhos
  • Dor de cabeça
  • Agravamento de asma, rinite e bronquite
  • Cansaço e dificuldade para respirar
  • Aumento do risco de infecções respiratórias

Cuidados recomendados

Para minimizar os efeitos do tempo seco, especialistas recomendam adotar medidas de proteção:

  • Hidrate-se bem: beba água ao longo do dia, mesmo sem sede
  • Evite exercícios físicos ao ar livre nas horas mais quentes (entre 10h e 16h)
  • Use umidificadores ou bacias com água nos ambientes
  • Mantenha janelas abertas para circulação do ar
  • Evite exposição prolongada ao sol e use protetor solar
  • Higienize as vias respiratórias com soro fisiológico, se necessário

A população de Mato Grosso do Sul deve ficar atenta às recomendações e buscar atendimento médico em caso de sintomas intensos ou persistentes.

Fonte: primeirapagina

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