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Agronegócio

Desempenho do frango abatido em agosto e nos dois primeiros quadrimestres de 2022

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Desempenho do frango abatido em agosto e nos dois primeiros quadrimestres de 2022

No início de 2022, a foi elevada (pintos alojados em dezembro/21, o maior volume dos últimos 18 meses), enquanto o consumo foi naturalmente escasso (férias da população e concentração daquelas obrigações financeiras de todo início de ano).

Já em agosto passado a oferta parece ter sido bastante ajustada. Pode, eventualmente, ter ficado até aquém do que projetava o setor para o mês. E o que aponta nessa direção são os comentários generalizados do empresariado quanto à baixa produtividade do atual plantel de reprodutoras (vide, a propósito, “Setor aponta falta de ovos férteis, mas diz que produção de carne não está ameaçada”). / Daí perguntar-se: o que teria sido do se a produtividade fosse plena?

Independentemente de qual seja a resposta o fato é que os preços do abatido em agosto ficaram abaixo não só daqueles registrados há um ano, mas também dos registrados no mês anterior. E se levada em conta a inflação (mesmo decrescente) acumulada nos últimos 60 dias, podem ter ficado abaixo dos registrados ao final do primeiro semestre.

Nas circunstâncias presentes parece ser impossível reverter a situação atual no curto prazo, pois embora a média mensal tenha ficado pouco mais de 3,5% abaixo da registrada em agosto do ano passado, os preços do final do mês apresentaram retrocesso de mais de 8% em relação ao fechamento de agosto de 2021.

Dessa forma, para em setembro corrente obter-se – pelo menos – o mesmo valor médio de um ano atrás, será preciso uma valorização superior a 10% em relação ao preço do final de agosto – o que é fácil de alcançar na primeira quinzena do mês, mas difícil de manter como média por todo o período.

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