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Agronegócio

Desempenho do Agronegócio Baiano: Queda no PIB no Primeiro Trimestre de 2024

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No primeiro trimestre de 2024, o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio na Bahia alcançou R$ 16,9 bilhões, representando 13,76% do PIB total do estado para o período. Esse percentual é inferior ao registrado no mesmo trimestre de 2023, quando a participação do agronegócio alcançava 16,4% do PIB baiano. A queda na participação é atribuída principalmente à retração nos preços dos produtos agropecuários e da agroindústria.

Análise dos Agregados Econômicos

A estimativa do PIB do agronegócio baiano pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) considera quatro principais agregados: insumos para agropecuária, agropecuária (incluindo agricultura, pecuária, silvicultura, extrativismo vegetal e pesca), indústrias agrícolas (consumidores dos produtos do agregado agropecuário) e serviços relacionados à distribuição dos produtos agrícolas.

Comparando o primeiro trimestre de 2024 com o mesmo período do ano anterior, observa-se uma queda de 8,2%, equivalente a R$ 1,5 bilhão a menos entre os trimestres. O Agregado IV (transporte, comércio e serviços de distribuição) foi o mais impactado, contribuindo com 47,2% para a variação final, seguido pelo Agregado II (agropecuária) com 23,4%, Agregado III (indústrias agrícolas) com 17,4% e Agregado I (insumos) com 12,0%.

Desafios Econômicos e Expectativas Futuras

João Paulo Caetano, coordenador de Contas Regionais da SEI, explica que a redução na participação do agronegócio no PIB estadual reflete não apenas variações reais na produção, mas também variações negativas nos preços dos produtos. No primeiro trimestre de 2024, apesar do crescimento real de 1,3%, os preços dos produtos agropecuários apresentaram uma queda média de 9%, impactando diretamente na participação econômica do setor na Bahia.

Embora o primeiro trimestre não seja o período de pico para o agronegócio baiano, espera-se uma melhoria no desempenho no segundo trimestre, impulsionada pela safra principal da região. No entanto, é previsto que a recuperação da participação do agronegócio no PIB total seja moderada devido aos desafios contínuos nos preços dos produtos agropecuários.

O cenário para o agronegócio baiano no segundo trimestre é de expectativa por uma recuperação gradual, enquanto o setor continua a enfrentar os impactos econômicos das flutuações nos preços dos produtos agrícolas.

Fonte: portaldoagronegocio

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