Segundo o Balanço Semanal de Preços das Frutas, elaborado pela Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SEAPA) em parceria com a Emater-MG, Epamig e IMA, um monitoramento detalhado está sendo realizado sobre os preços dos principais produtos comercializados no CeasaMinas, em Contagem. O objetivo é avaliar o abastecimento alimentar em Minas Gerais. A análise, que abrange os preços médios praticados na Grande Belo Horizonte entre os dias 9 e 20 de setembro de 2024, busca identificar a oferta e a demanda, além de possíveis impactos no abastecimento.
O levantamento contempla as dez frutas mais comercializadas no CeasaMinas: abacaxi, banana, coco verde, laranja, limão, maçã, manga, mamão, melancia e uva. O abacaxi pérola graúdo, originário da Paraíba, apresentou um aumento de 14,3% na primeira semana, passando de R$ 70,00 para R$ 75,00 a dúzia. Na sequência, houve uma nova alta de 14,3%, encerrando a segunda semana a R$ 80,00 a dúzia.
Por outro lado, a banana prata enfrentou quedas, iniciando a R$ 5,50/kg e finalizando a R$ 4,00/kg na segunda semana, o que representa uma redução de 21,1%. A laranja pêra, em contraste, teve alta, fechando a R$ 5,50/kg após aumentos sucessivos de 5,6% e 5,3%. O limão tahiti extra manteve-se estável na primeira semana, mas subiu 10% na segunda, alcançando R$ 5,50/kg.
Em relação à manga tommy, o preço caiu acentuadamente, passando de R$ 5,00/kg para R$ 3,61/kg, enquanto a melancia graúda registrou uma leve queda de 3,2%, fechando a R$ 2,00/kg. O relatório também destacou que o preço da uva Itália apresentou pouca variação, começando a R$ 11,25/kg e retornando a esse valor após uma leve queda inicial.
A análise revela que apenas o coco verde e a maçã gala mantiveram estabilidade nos preços. Fatores climáticos, como a escassez de chuvas e altas temperaturas, têm influenciado as variações, especialmente em frutas cítricas e de exportação. Compreender os dados obtidos é fundamental para entender o comportamento do mercado de hortaliças e frutas em Minas Gerais, especialmente diante das significativas oscilações de preços.
Fonte: portaldoagronegocio