O secretário do Tesouro dos , Scott Bessent, afirmou que um acordo tarifário entre a e a China deve ser alcançado “em algum momento”.
Bessent destacou que os presidentes Donald Trump e Xi Jinping mantêm uma relação “muito boa”. De acordo com ele, as tarifas atuais “não são sustentáveis” e ninguém deseja que elas continuem.
Atualmente, os EUA impõem uma tarifa de importação de 145% sobre produtos chineses, enquanto a China retaliou com uma tarifa de 125%. Desde o início do ano, Trump tem adotado diversas medidas em sua política tarifária, gerando incerteza nos mercados.
Em fevereiro, os EUA aplicaram uma tarifa inicial de 10% sobre produtos chineses, seguida por uma resposta da China com tarifas de até 15%.
Escalada das tarifas entre Estados Unidos e China

Em abril, os EUA elevaram suas tarifas para 34%, e a China retaliou com a mesma porcentagem. O ciclo de aumentos continuou, com aumento da tarifa por Trump para 104%, enquanto a China respondeu com 84%.
No dia 9, Trump aumentou novamente para 125%, justificando a medida como uma reação à retaliação chinesa. No dia 10, a Casa Branca esclareceu que a tarifa total contra a China somava 145%, combinando diferentes aumentos ao longo do tempo.
A China ajustou sua tarifa para 125% em resposta. Trump anunciou ainda a isenção de taxas para produtos como telefones, computadores e chips. A Bolsa de Xangai registrou uma queda de 3,39% desde janeiro, refletindo a tensão econômica entre as duas maiores economias do mundo.
China pediu aos EUA para ‘eliminarem completamente’ tarifas recíprocas
O pedido vem depois de o governo de Donald Trump anunciar, na sexta-feira 11, a isenção de tarifas sobre celulares, computadores e outros produtos eletrônicos.
“Instamos os Estados Unidos […] a tomarem medidas importantes para corrigir seus erros, eliminar completamente a prática errônea de tarifas recíprocas e voltar ao caminho certo do respeito mútuo”, disse o porta-voz do ministério.
As isenções devem beneficiar empresas dos EUA como Nvidia, Dell e Apple — esta última com grande parte da produção de iPhones e outros produtos na China. Apesar disso, a maioria dos produtos chineses ainda enfrenta uma tarifa geral de 145% para entrar no mercado norte-americano.
Fonte: revistaoeste