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Abílio compara benefícios de evento esportivo à ajuda social em comunidades carentes, semelhante às ações de Pablo Escobar

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O prefeito Abilio Brunini (PL) comparou eventos realizados em bairros periféricos de Cuiabá, com distribuição de cestas básicas à população, com atos que eram costumeiros entre as práticas do megatraficante colombiano Pablo Escobar. Ele fez a comparação diante da partida de futebol ocorrida no bairro Novo Horizonte, no domingo (22), associada a um evento com música, que sofreu a intervenção dos agentes municipais da ‘Patrulha do Silêncio’ e que, em razão de ilegalidades identificadas no local, foi necessário o acionamento da Polícia Militar. No local, teriam sido identificados integrantes de facções criminosas.

Nas palavras do prefeito, o evento de futebol contaria inclusive com a presença de ‘influencers’ da Capital. Acontecia em espaço público, porém, sem licença. Além dessa irregularidade, com a chegada da Polícia Militar, foi identificado que haviam criminosos com passagens policiais no local.  

“Acontece, novamente, que a Polícia Militar foi até o local para notificar sobre essa situação (falta de licença) e, ao chegar, identificou faccionados. Um deles envolvido com oito passagens na polícia, com diversos problemas de agressões e de outros problemas, e um faccionado conhecido entre o meio policial”, relatou, informando a necessidade da intervenção de sete viaturas no local em razão do tumulto e da periculosidade.

“Eu sei que isso é controverso, muita gente da população fala ‘ah, mas eles estavam doando cesta básica, ah, mas estavam fazendo uma ação social positiva e coisa e tal’. É importante lembrar que o Pablo Escobar também fazia suas ações positivas nesse sentido. Pablo Escobar dava cesta básica, pagava a saúde, atendimento à saúde e fazia um monte de coisas bonitinhas. Mas, do outro lado, matava, sequestrava, fazia tortura, vendia drogas, traficava drogas.  A gente não pode se enganar”, comparou Abilio.

Por fim, o prefeito reforçou que os eventos precisam respeitar as novas normas quanto ao uso de som na cidade, assim como seus organizadores buscarem pelo licenciamento, nos casos específicos, para evitar que pessoas que não condizem com o ambiente tirem proveito da situação.

“Se a gente identificasse uma irregularidade, como menores e bebidas alcoólicas, como faccionados promovendo ações ou outras coisas, aquele responsável que buscou a licenciamento, ele responderia sobre isso. Então, o que ocorre é que muitos desses eventos que fazem ações de forma irregular, eles não fazem um licenciamento para não atribuir a um CPF ou CNPJ a irresponsabilidade das ilegalidades cometidas no local”. 

Fonte: leiagora

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