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A série da Netflix que está irritando os arqueólogos

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O jornalista Graham Hancock, apresentador escocês da série Revelações Pré-Históricas, passeia por sítios arqueológicos e formações naturais da América do Norte e Caribe, Mediterrâneo e Indonésia, tentando provar sua hipótese dita “revolucionária” para os livros de História – a de que as primeiras civilizações conhecidas (egípcios, persas, babilônicos etc) são posteriores a outras civilizações ainda mais evoluídas em tecnologia que viveram na Terra entre 12 mil e 9,6 mil anos atrás.

A seu ver, povos das Américas, da Oceania e do Oriente Médio teriam uma relação íntima no formato de suas construções e foram destruídos por um cataclisma em algum momento anterior do apogeu egípcio. Tudo analisado sob sua interpretação particular e sem indícios científicos de fato comprovatórios. Hancock é polêmico desde que lançou o livro Fingerprints of the Gods: The Evidence for Earth’s Lost Civilization. Os arqueólogos simplesmente o desprezam – nenhum profissional de respeitado centro científico o leva a sério. Isso porque seu maior erro está na metodologia que utiliza. Ele diz a todo momento: “Ninguém pode afirmar com certeza absoluta que esta área não era um sítio astronômico”. Simplesmente porque ele assim deseja que seja.

Hancock é um disseminador de fakenews, que bebe da fonte contrária a tudo que é cientifico e tenta ridicularizar quem segue as regras. “Não confie nos especialistas, faça sua própria pesquisa”, prega. Revelações Pré-Históricas, entretanto, entretém. Na lista das mais vistas no streaming nos Estados Unidos, é uma boa pedida para quem está atrás passeios por lugares pitorescos. Sob a alcunha de “pseudoarqueólogo”, Hancock é um bom ilusionista.

Fonte: Veja

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