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Equipe da Seduc recebe demandas de diretores e comunidade da região Oeste

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A equipe de gestores da Secretaria de Estado de Educação Esporte e Lazer passou a tarde desta sexta-feira (18.03) atendendo as demandas da comunidade e dos diretores da região Oeste do Estado, durante a instalação da sede do Executivo estadual em Vila Bela da Santíssima Trindade. O secretário Permínio Pinto, o secretário adjunto de Política Educacional, Gilberto Fraga de Melo, e as superintendentes Administrativa, Carolina Gamballi, de Diversidade, Gonçalina de Almeida e a de Gestão Escolar, Neuza Evangelista, se reuniram com diretores das unidades escolares nos municípios. 

A equipe da Seduc recebeu os dirigentes das unidades de Pontes e Lacerda: Escola São José, Erenídio Gonçalves da Silva; dVale do Guaporé, Roseli Vargas; Escola Dep. Dormevil Faria, Juliana Assunção da Silva; e da Escola 14 de Fevereiro, Andréa de Andrade Guimarães.

Além deles, também foram recebidos o secretário municipal de Educação do Vale de São Domingos, Hamilton Dias Silva e o diretor da Escola Estadual Rainha da Paz, Paulo Sérgio Estevão.

Na pauta, a melhoria da infraestrutura das escolas, entrega e utilização dos recursos advindos da venda do uniforme doado pelo Governo do Estado em parceria com a Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampa), que viabilizou a padronização e produção de mais de 800 mil camisetas e laboratórios de informática, entre outros assuntos.

O atendimento foi realizado no gabinete da Seduc, que está instalado na Escola Estadual Verena Leite de Brito, em Vila Bela, por ocasião da instalação simbólica da capital mato-grossense na cidade, em comemoração aos seus 264 anos.

De acordo com Permínio, a iniciativa do governo em transferir a capital para Vila Bela reforça a importância que o município tem. E proporciona maior proximidade com a comunidade, o que é fundamental para que os gestores vejam de perto as dificuldades pelas quais ela passa. “Fizemos hoje o anúncio de mais de R$ 4,8 milhões para reformas e adequações em duas unidades escolares e construção de uma nova escola. Com os investimentos, mais de 2.000 estudantes serão beneficiados”, ressaltou Permínio, afirmando que foram promovidas pela nova gestão muitos avanços, mas que é preciso investir ainda mais para uma transformação na Educação.

Para Moisés Vieira, presidente do Conselho Deliberativo da Comunidade Escolar da Escola Verena Leite de Brito, a visita da Seduc, bem como a instalação do gabinete na unidade, foi de grande valia e a proximidade traz alento à população. “Para uma cidade que estava sem receber a devida atenção e relevantes benefícios, bem como visitas de autoridades deste escalão, é um momento histórico”, enfatizou Vieira, lembrando que o atendimento dos gestores de outras unidades da região pela Seduc demostra o compromisso da atual gestão em promover a transformação no setor.

Ele lembrou ainda que os recursos destinados, na ordem de R$ 66 mil, estão sendo aplicados na pintura de todo o prédio, reparos nas calçadas e sanitários, além de readequação de fossa séptica.

Educação indígena

Os gestores receberam ainda a líder indígena Feliciana Maconho Paz Flores, representante dos índios Chiquitanos, a presidente do Conselho Estadual da Promoção pela Igualdade Racial, Antonieta Luísa Costa, e o superintendente de Política de Igualdade Racial da Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh), Antônio Santana.

Na pauta o atendimento a jovens e adultos da aldeia que ainda estão fora das salas de aula e a parceria para a implantação do ensino da língua materna “Quechua” para os estudantes indígenas da Escola Municipal Ricardo Franco.“Queremos promover o resgate da cultura, da nossa língua materna – que é um patrimônio cultural que levou milhares de anos para ser construída e não pode se perder”, afirmou a liderança.

De acordo com o secretário adjunto Gilberto Fraga, a Seduc se propôs a identificar as necessidades da comunidade e, após essa análise, promover as intervenções necessárias para fazer o atendimento educacional ao grupo indígema que se sente excluída socialmente. “Tendo este levantamento em mãos devemos assegurar o acesso de todos os jovens à educação, garantido por lei”, frisou.

Sobre o ensino da língua, ele destacou que após a comunidade admitir que quer realmente readquiri-la, a Seduc irá tomar as medidas necessárias, como a formação e contratação de professor. 

Fonte: GOV MT

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O Fórum Estadual de Esporte e Lazer debateu vários temas relevantes para o crescimento do setor em Mato Grosso. Um desses temas foi a reestruturação dos Jogos Estudantis de Seleções Municipais – uma questão polêmica, mas que precisava ser colocada em discussão. O fórum ocorreu no último final de semana, no Hotel Fazenda Mato Grosso, em Cuiabá.

As mudanças dos jogos foram apresentadas pelo coordenador de Esportes Educacionais da Secretaria de Estado de Educação de Esporte e Lazer (Seduc-MT), Manoel Fonseca. Ela falou para uma plateia de mais de 50 gestores municipais, da capital e do interior, que veio participar do evento.

Manoel destacou que a atual estrutura do estudantil – pensada há 39 anos – foi importante para solidificar a competição. Mas que agora esse formato está defasado e precisa ser modernizado para que um dos eventos esportivos mais tradicionais de Mato Grosso não morra.

E para justificar a mudança, a secretaria adjunta de Esporte e Lazer fez um estudo no ano passado que apontou que apenas 529 equipes, de um total de 1.410, participam efetivamente das etapas do estudantil durante todo o ano. Em linhas gerais significa dizer que há participação de apenas 37% das equipes.  

Grande estadual

Manoel acredita que uma maior adesão de municípios passa pelo fim das etapas regionais dos jogos. Desta forma, o novo formato será um grande estadual realizado com pelo menos seis divisões em cada modalidade (basquete, vôlei, futsal, handebol, futebol de campo e atletismo).

As seis modalidades seriam disputadas uma por vez, separadas em municípios. Manoel deu o exemplo do município de Colíder, que neste ano vai sediar o estadual de voleibol. “Nós iremos levar somente essa modalidade para lá. Serão sete dias respirando voleibol, entre jogos, debates e cursos de capacitação para técnicos e árbitros. E assim acontecerá com as demais modalidades e municípios”, detalhou.

Manoel enfatizou que para melhorar é preciso pensar na capacitação dos envolvidos. “Os jogos param as 18h e começam as capacitações das modalidades que serão feitas pelas confederações de cada esporte. Também haverá dois tipos de cursos: para os técnicos em iniciação e para aqueles que já estejam com os conhecimentos mais avançados”, explicou. 

Apoio pedagógico

Em relações à criação das divisões, a proposta é nivelar a competição e premiar o maior número de equipes. Essa medida, conforme Manoel, irá corrigir falhas pedagógicas históricas que vem acontecendo na competição.

Para exemplificar, o secretário adjunto de Esporte e Lazer, Pedro Luiz Sinohara, citou um caso de uma equipe que perdeu de 36 a 0 durante os jogos estudantis. “Isso foi só no primeiro tempo. Quando deu o intervalo, os jogadores do time goleado estavam muito abatidos e mal conseguiam levantar a cabeça para conversar com técnico. Precisamos entender que estamos lidando com crianças e não com profissionais. Então está faltando pedagogia nesses jogos”, argumentou Sinohara. 

O gestor acrescentou que a mudança é bem intencionada, para aumentar a adesão dos jogos, e que se não der certo não haverá problema nenhum em retornar ao formato antigo. “A mudança nos jogos realmente é um tema polêmico. Mas quero deixar claro que não estamos extinguindo a competição. Existe um grupo de pessoas que está estudando essa realidade e que detectou esses sérios problemas”.

Manoel também disse que do jeito que estão os Jogos Escolares da Juventude estão deixando obsoleto os Jogos Estudantis, já que o estudantil é uma competição que depois do estadual não leva para lugar algum. Ao contrário do Escolar que têm as fase municipais, regionais estaduais e nacional.

Mudando a estrutura do estudantil, Manoel acredita que os eventos irão trabalhar de modo interligado para crescerem juntos. “E o projeto Esporte na Escola irá alimentar essas duas competições. Então é um tripé que precisa estar em harmonia, se não a estrutura toda cai”, alertou o coordenador de Esportes Educacionais.

Opiniões se dividem

Os gestores municipais de esportes que ouviram atentamente as explicações quanto às mudanças dos jogos estão divididos. 

O professor Gilberto Liell, gerente de Esporte do município de Água Boa, acha a mudança muito drástica para pouco tempo de discussão. Ele entende que a mudança irá prejudicar os municípios menores que não terão condições de viajar com tanta frequência. “Nesse novo formato os municípios vão precisar viajar mais, pois as modalidades estarão separada por municípios. Isso vai aumentar as distâncias para o municípios que não têm recursos”, avaliou.

No entanto, Liell disse que a mudança é favorável para o seu município, que dispõe de recursos. “Para Água Boa vai ser ótimo, pois iremos jogar mais. Mas eu estou olhando para minha região como um todo, que possui 17 municípios e em sua maioria sem poder aquisitivo. Eles não vão ter condições de participar dos jogos e aí é que vai morrer de vez a competição”, reiterou.

Já o secretário de Esporte e Lazer de Santa Carmem, Juscelino Fagnello, é favorável à mudança. Ele pediu para que os demais colegas entendam o cenário que foi colocado sobre a realidade dos jogos. 

Ele ressaltou que a secretaria adjunta de Esporte e Lazer fez um estudo sobre a situação e detectou falhas importantes. “Contra fatos não há argumentos; a verdade é que apenas 37% das equipes do Estado participam dos jogos. Temos que melhorar esse índice o quanto antes para que essa histórica competição não acabe. E acredito que nós iremos virar esse placar a partir das mudanças propostas pela secretária”, afirmou.

Embora exista um equilíbrio entre os favoráveis e contra a mudança, Fagnello disse que a maioria é contra o novo formato, mas que a diferença é muito mínima. “Eu torço para que os colegas reflitam o que foi repassado para nós e percebam que a melhor opção é transformar os jogos estudantis”, defendeu. 

Fonte: GOV MT

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Para reforçar o policiamento ostensivo preventivo, a Polícia Militar deflagrou neste sábado (19) a operação ‘Éden’ em três bairros da região Oeste de Cuiabá. A ação tem como propósito inibir crimes de homicídios.

Conforme o comandante regional de Cuiabá (CR 1), tenente-coronel Jorge Luiz de Magalhães, a operação tem como base os apontamentos estatísticos da PM. “Nosso objetivo é auxiliar as ações da Secretaria de Segurança Pública na redução dos índices de homicídios. E, observando nossos dados operacionais, vimos que esses bairros apresentaram um número considerável de crimes dessa natureza”, explicou Jorge Luiz, salientando que a operação será continuada.

A primeira etapa foi realizada na região Sul da Capital, tendo como foco o bairro Pedra 90. Nessa segunda fase, o policiamento abrangeu 30 bairros que compreendem a área de trabalho do 10º Batalhão de Polícia Militar (BPM), tendo como alvos o Alvorada, Santa Izabel e Novo Terceiro.

A operação foi comandada pelo 10º BPM e contou com apoio operacional das unidades especializadas do Batalhão de Ronda Ostensiva Tática Móvel, Batalhão de Trânsito Urbano e Rodoviário e Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer).

Na ação foram empregados cerca de 30 policiais, dez viaturas, quatro motos e um helicóptero. “Esse reforço é fundamental para o sucesso da operação. São unidades especializadas, que dão um apoio logístico bem relevante ao nosso trabalho”, enfatizou o comandante do 10º BPM, Marco Antonio Guimarães. 

Fonte: GOV MT

Fonte: odocumento

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