O cinema mundial perdeu um de seus maiores ícones neste domingo (28). A atriz e ativista Brigitte Bardotfaleceu aos 91 anos em um hospital no sul da França.
Embora a causa exata da morte não tenha sido confirmada, a artista apresentava saúde fragilizada e enfrentava um período de internações recorrentes.
Bardot, que nasceu em Paris em 1934, transcendeu as telas para se tornar um fenômeno cultural e símbolo de liberdade feminina no século XX.
Trajetória e o estrelato
A carreira de Brigitte começou na moda, aos 15 anos, mas foi no cinema que ela alcançou projeção global. Após estrear em 1952 e ganhar notoriedade ao popularizar o uso do biquíni em produções como Manina, a Moça Sem Véu e em aparições no Festival de Cannes, sua vida mudou definitivamente em 1956.
Com o filme E Deus Criou a Mulher, dirigido por Roger Vadim, Bardot tornou-se um símbolo sexual internacional. Sua atuação como a jovem Juliette, em Saint-Tropez, ditou tendências de moda e comportamento em todo o mundo. Ao longo de duas décadas, trabalhou com diretores renomados como Jean-Luc Godard e contracenou com lendas como Alain Delon e Sean Connery.
Relação com o Brasil e Búzios
Para os brasileiros, a passagem de Bardot pelo país em 1964 e 1965 permanece histórica. Na época, namorando o brasileiro Bob Zagury, a atriz buscou refúgio na pequena vila de pescadores de Armação dos Búzios, no Rio de Janeiro. A visita transformou o destino em um ponto turístico internacional, e a cidade homenageou a estrela com uma estátua de bronze na “Orla Bardot”, que atrai visitantes até hoje.
Ativismo animal
No auge da fama, em 1973, Brigitte tomou a decisão drástica de abandonar o cinema. O último filme, L’histoire très bonne et très joyeuse de Colinot Trousse-Chemise, marcou sua despedida das telas para dar lugar à sua dedicação exclusiva à causa animal.
Através de sua fundação, ela se tornou uma das vozes mais influentes do mundo na luta contra a exploração e os maus-tratos de animais, causa à qual dedicou as últimas cinco décadas de sua vida.
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Fonte: cenariomt






