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Homem é condenado a 12 anos por estupro em Nova Mutum: Justiça age contra crime grave

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A Justiça condenou E. L. B. a 12 anos de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime de estupro de vulnerável cometido contra uma criança de seis anos, em Nova Mutum, no interior de Mato Grosso. A decisão impede que o condenado recorra em liberdade e mantém a prisão como forma de cumprimento imediato da pena.

A sentença foi proferida após a análise de um conjunto de provas reunidas ao longo do processo criminal. Conforme informações do Ministério Público do Estado, os elementos apresentados foram considerados suficientes para comprovar tanto a autoria quanto a materialidade do crime, resultando na condenação em primeira instância.

De acordo com a 1ª Promotoria de Justiça Criminal de Nova Mutum, o condenado mantinha vínculo familiar com a vítima. Ele é padrasto do pai da criança e era tratado como avô por afinidade no convívio cotidiano. Os abusos ocorreram em abril, período em que o homem estava responsável pelos cuidados da menina.

O processo judicial destacou que a palavra da vítima teve peso central na formação do convencimento do juízo. O relato foi corroborado por depoimentos de testemunhas e pela confissão do acusado durante audiência, o que reforçou a consistência das acusações apresentadas pelo Ministério Público.

Segundo o MPMT, a criança contou aos pais o que havia acontecido cerca de uma semana após os abusos. A revelação ocorreu depois que os responsáveis perceberam sinais físicos que despertaram preocupação. Diante da situação, os genitores buscaram ajuda imediatamente e registraram a ocorrência, dando início às investigações.

Investigação e responsabilização

A atuação do Ministério Público foi decisiva para o avanço do caso. A promotoria reuniu provas técnicas e testemunhais, além de acompanhar os depoimentos colhidos durante a fase judicial. Para os promotores, a resposta do Judiciário reafirma a importância de uma apuração cuidadosa em crimes que envolvem crianças.

Crimes dessa natureza são enquadrados como estupro de vulnerável, uma das infrações mais graves previstas na legislação penal brasileira. O entendimento consolidado nos tribunais considera que, nessas situações, a proteção integral da infância deve prevalecer, independentemente de vínculos familiares ou de confiança existentes entre agressor e vítima.

O Ministério Público ressaltou que a condenação representa uma resposta firme do Estado diante de violações cometidas contra crianças. A instituição reforça que casos semelhantes devem ser tratados com prioridade absoluta, desde o registro da ocorrência até o julgamento final.

Próximos passos do caso

Com a condenação, o réu permanece preso e cumprirá a pena em regime fechado. Ainda cabem recursos às instâncias superiores, mas sem direito de aguardar o resultado em liberdade. O Ministério Público segue acompanhando o processo para garantir a execução da sentença.

Em nota, o MPMT destacou que denúncias rápidas e o apoio familiar são fundamentais para interromper ciclos de violência e permitir a responsabilização dos agressores. A instituição orienta que qualquer suspeita de abuso contra crianças seja comunicada imediatamente às autoridades competentes.

Fonte: cenariomt

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