A proposta foi aprovada em segunda votação pela Assembleia na última semana, após meses de tramitação e da resistência do governo. O Executivo alegava que a medida poderia gerar um efeito cascata com a reivindicação de direitos por parte de outros Poderes, o que, segundo o Palácias Paiaguás, pode acarretar gastos bilionários. Agora, cabe ao governador Mauro Mendes sancionar ou vetar o projeto.
“Só vamos saber se o governo recuou ou não, se o governo vetar ou sancionar. Acredito eu que nos próximos dias, ele tem 15 dias para fazer isso. O projeto já está com ele desde a última segunda-feira”, disse o presidente da ALMT em entrevista nesta quarta-feira (26), na abertura da 3ª Expominério.
Caso o governador opte pelo veto, a palavra final sobre a manutenção ou derrubada da decisão será da Assembleia. Max Russi, contudo, disse que não é possível prever se o veto será mantido.
O presidente da ALMT explicou que a decisão dos deputados será baseada na justificativa do Executivo.
“Se o governador vetar, ele tem que dar um motivo. E temos que entender se esse motivo é coerente ou não. Se o motivo for um motivo realmente plausível, que passou pela Assembleia despercebido, na hora do veto é a hora da condução”.
Ele reforçou que, se o veto for baseado em algo que não condiz com a realidade do projeto, a Assembleia terá total liberdade para derrubá-lo.
Fonte: Olhar Direto






