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Réu é condenado a 28 anos por assassinato a mando de facção: vítima morta com tiro na cabeça dentro de carro

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Um homem de 23 anos foi condenado, nesta terça-feira (25), pelo Tribunal do Júri a 28 anos e nove meses de reclusão, em regime fechado, pelos crimes de homicídio qualificado e por integrar organização criminosa, em Rondonópolis. Ele havia sido indiciado pela Polícia Civil e foi considerado responsável pela morte de Wender Santos Santana, de 35 anos.

O crime aconteceu em 22 de janeiro de 2024, quando o corpo da vítima foi encontrado dentro de um Fiat Uno, às margens da Rodovia do Peixe, em Rondonópolis. A vítima apresentava uma perfuração na cabeça causada por disparo de arma de fogo.

A investigação ficou a cargo da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Rondonópolis, que identificou o suspeito, então com 21 anos, e reuniu elementos que apontaram seu envolvimento direto na ação criminosa.

Segundo as apurações, a morte de Wender se deu a mando de lideranças de facções criminosas. A vítima havia passado 15 anos presa pelo crime de latrocínio e, após conquistar liberdade mediante uso de tornozeleira eletrônica, passou a morar em um sítio próximo à Rodovia do Peixe. Na manhã do crime, ele saiu do local dirigindo seu veículo com destino à casa do pai.

O suspeito, que morava em uma quitinete ao lado da casa do pai da vítima, aproximou-se do veículo e, aparentemente, registrou imagens dele. Pouco tempo depois, dois homens em uma motocicleta foram vistos na residência do suspeito.

As investigações apontaram que, enquanto voltava para o sítio, Wender foi perseguido pelos dois homens em uma motocicleta, os mesmos que haviam estado na quitinete do suspeito instantes antes. Esses dois são apontados como os responsáveis por seguir e executar a vítima logo após ela deixar a casa do pai. A dupla de criminosos continua foragida.

O suspeito foi preso no dia 3 de janeiro de 2025, quando agentes cumpriram o mandado de prisão temporária expedido pela Justiça. “A condenação reafirma o envolvimento do réu tanto na articulação quanto na execução do crime, considerado premeditado e cometido com apoio de uma facção criminosa”, afirmou o delegado João Paulo Praisner.

A Polícia Civil continua investigando a participação dos outros envolvidos.

Fonte: odocumento

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