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Trump anuncia proximidade de acordo de paz e envia representantes à Rússia e Ucrânia

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta terça-feira (25), em publicação na rede Truth Social, que as negociações para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia “avançaram significativamente nos últimos dias” e que um acordo de paz está “muito próximo”.

De acordo com Trump, o plano original de 28 pontos apresentado por Washington foi “refinado” após contribuições adicionais de Moscou e Kiev, restando apenas “poucos pontos de discordância”. Esse documento, apresentado na semana passada, prevê concessões territoriais por parte da Ucrânia, limitações ao seu Exército e um novo entendimento entre Rússia, Europa e Otan sobre segurança regional.

Conforme escreveu na Truth Social, Trump determinou que seu enviado especial, Steve Witkoff, viaje a Moscou para se reunir com o ditador Vladimir Putin, enquanto o secretário do Exército, Dan Driscoll, conduzirá encontros paralelos com representantes ucranianos. Ele afirmou que será atualizado sobre o andamento das conversas por sua equipe de segurança nacional, que inclui o vice-presidente JD Vance, o secretário de Estado Marco Rubio, o secretário de Guerra Pete Hegseth e a chefe de gabinete Susie Wiles.

O plano de paz que foi apresentado pela Casa Branca propõe que Kiev abandone a aspiração de ingressar na Otan, reconheça a Crimeia, Luhansk e Donetsk como parte da Rússia e aceite a conversão de parte do Donbass em zona desmilitarizada. Os Estados Unidos também sugerem que a Ucrânia reduza suas forças militares para 600 mil soldados, enquanto a Rússia renunciaria a territórios fora das cinco regiões ocupadas.

A Europa, por sua vez, apresentou uma contraproposta nesta semana reduzindo o conteúdo a 19 tópicos e retirando cláusulas que envolviam a Otan e a União Europeia. A versão europeia também permite que a Ucrânia mantenha um Exército de até 800 mil soldados e rejeita a reintegração imediata da Rússia ao comércio global.

Trump afirmou na Truth Social que pretende se encontrar pessoalmente com Zelensky e Putin apenas quando o acordo estiver “finalizado ou em seus estágios finais”. Ele reiterou que a guerra “nunca teria começado” se estivesse no cargo e pediu que “a paz seja alcançada o mais rápido possível”.

Fonte: gazetadopovo

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