Nove pessoas foram presas preventivamente durante operação da Polícia Civil que desarticulou nesta terça-feira (18) uma organização especializada no comércio ilegal de armas para outros estados. As ordens judiciais também incluíam oito buscas em residências de Mato Grosso.
O grupo é acusado de enviar armamentos clandestinos para criminosos do Rio de Janeiro e São Paulo, com valores de venda variando entre R$ 4 mil e R$ 19 mil por unidade. As transações incluíam ainda munições e acessórios, conforme detalhes revelados durante a investigação.
Os mandados foram cumpridos simultaneamente em Cuiabá, Várzea Grande e Santa Rita do Trivelato, atingindo diferentes elos da cadeia criminosa. A operação revelou sofisticação no esquema, que utilizava contas bancárias de empresas com CNPJs registrados em nomes de pessoas com antecedentes criminais.
Um dos aspectos mais preocupantes identificados pelos investigadores era o comando das atividades. O líder da organização coordenava toda a operação de dentro do sistema prisional, valendo-se de intermediários para concretizar as vendas e distribuição dos armamentos.
Conforme explicou o delegado Marcelo Miranda Muniz, responsável pela operação, cada integrante cumpria função específica no esquema. As atribuições variavam desde a intermediação de negócios até o armazenamento, repasse de armamentos, fornecimento de munições e movimentação financeira.
Como uma organização criminosa consegue operar de forma interestadual sem ser detectada? A resposta pode estar na fragmentação de tarefas e no uso de empresas de fachada para lavagem do dinheiro ilícito.
As investigações continuam em andamento para identificar outros possíveis envolvidos na rede criminosa. Novas diligências devem ser realizadas nos próximos dias conforme novas informações forem apuradas pelos agentes.
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Fonte: cenariomt






