Milhões de anos de evolução tornaram o “bico” sugador” (o probóscide) do bicho em uma arma silenciosa. Ele é fino demais para ser sentido. No seu interior, seis miniagulhas auxiliam na sucção. Duas delas têm formato de serra, que facilita a perfuração da pele sem incomodar muito os nervos.
A saliva do mosquito fêmea (são elas que se alimentam de sangue) tem um coquetel de proteínas que anestesiam a região picada. Essas proteínas também inibem a coagulação e estimulam a dilatação dos vasos, garantindo o fluxo de sangue durante o lanchinho. Depois, o corpo começa uma resposta imunológica às substâncias invasoras – essa é a inflamação que causa o inchaço e a coceira após a picada.
Fonte: abril






