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Farmácia em Campo Grande é interditada por venda ilegal de anabolizantes e tarja preta – Saiba Mais!

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Uma farmácia localizada na Avenida dos Cafezais, no Jardim Centro-Oeste, em Campo Grande, foi interditada nesta terça-feira (28) por vender medicamentos controlados sem receita médica. A ação, que resultou no fechamento do estabelecimento, mobilizou a Polícia Civil e de órgãos de fiscalização.

Conforme o boletim de ocorrência, o local foi denunciado por vender remédio sem receita. No caso em questão, uma pessoa com quadro de ansiedade procurou a farmácia e obteve um medicamento sem a prescrição médica. Além disso, não recebeu orientação de como utilizar a medicação.

O cliente notou, também, que o remédio foi buscado em um local fora da farmácia e não no estoque. Por não ter conhecimento, iniciou tomando 5 gotas, mas por não sentir efeito, aumentou para 30, até ingerir todo o frasco de uma só vez. A compra foi realizadas diversas vezes no local.

Diante da situação, o paciente apresentou quadros de surto, chegando a tentar suicídio. Dessa forma, em posse das informações, a Polícia Civil, junta de outros órgãos fiscalizadores, decidiram inspecionar a farmácia. Diversas irregularidades foram encontradas no estabelecimento.

De acordo com o CRF-MS (Conselho Regional de Farmácia de Mato Grosso do Sul), entre os medicamentos vendidos sem autorização estavam anabolizantes e remédios de tarja preta. Os produtos eram armazenados de forma irregular, em um cômodo anexo à farmácia, sem controle de temperatura ou condições sanitárias adequadas, conforme denunciou o paciente.

Cerca de 500 medicamentos impróprios para consumo foram apreendidos, entre eles antidepressivos, remédios para ansiedade, antibióticos, ansiolíticos, sedativos e indutores do sono. A mercadoria apreendida foi estimada em R$ 100 mil, apurou a reportagem.

A fiscalização foi realizada após o CRF-MS receber uma denúncia de familiares de um paciente que havia se tornado dependente das medicações compradas livremente e de forma irregular no local.

Além do Conselho, participaram da ação agentes do Procon/MS, investigadores da Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo) e fiscais da Vigilância Sanitária, que determinaram a interdição do estabelecimento.

Os responsáveis não foram localizados e devem responder pelo crime de venda de produto impróprio para consumo, cuja pena prevê detenção de 2 a 5 anos.

Fonte: primeirapagina

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