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USS Gerald Ford: O novo porta-aviões enviado por Trump para combater o narcotráfico na América Latina

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O governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, autorizou nesta sexta-feira (24) o envio do porta-aviões USS Gerald R. Ford para o Caribe, em uma operação destinada a reforçar o combate ao narcotráfico internacional na América Latina. A embarcação, considerada o maior e mais poderoso navio de guerra já construído, é o símbolo máximo da superioridade naval americana.

Segundo o Pentágono, o Gerald Ford deve liderar o chamado Carrier Strike Group 12, composto por cinco destróieres com mísseis guiados, sob o comando do Comando Sul dos Estados Unidos. O grupo se somará aos 10 mil militares já posicionados no Caribe e em Porto Rico desde agosto, em uma missão de contraterrorismo e combate ao narcotráfico que tem a Venezuela e a Colômbia na mira.

O USS Gerald Ford é alimentado por reatores nucleares que possuem 333 metros de comprimento por 78 de largura. Descrito pela Marinha dos EUA como uma “cidade flutuante”, o porta-aviões abriga 4,6 mil militares e pode operar por mais de duas décadas sem reabastecimento de combustível. Com 100 mil toneladas de deslocamento, o navio carrega mais de 75 aeronaves, entre caças de última geração, aviões de guerra eletrônica, helicópteros MH-60 Seahawk e aeronaves de alerta antecipado.

De acordo com o site do Congresso dos EUA, a construção do Gerald Ford custou cerca de US$ 13 bilhões, o que o torna o projeto naval mais caro da história dos Estados Unidos. O porta-aviões já foi descrito por militares americanos como “uma autêntica maravilha tecnológica”.

O USS Gerald Ford é equipado com o sistema EMALS (Electromagnetic Aircraft Launch System), que é um sistema de lançamento eletromagnético que substitui os antigos mecanismos a vapor e permite que um caça atinja velocidade de decolagem em apenas 1,5 segundo.

Antes de ser designado para o Caribe, o Gerald Ford realizou operações conjuntas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) no norte da Europa e no Círculo Polar Ártico, com a participação das marinhas de Noruega, França e Alemanha. Ele também chegou a ser enviado para o Oriente Médio, no momento de maior tensão militar na região.

O USS Gerald Ford passa a ser agora o principal instrumento da ofensiva naval dos Estados Unidos na América Latina, no contexto do combate às redes transnacionais de tráfico de drogas.

O porta-voz do Pentágono, Sean Parnell, afirmou que o aumento da presença militar na região “reforçará a capacidade dos EUA de detectar, monitorar e interromper atividades ilícitas que comprometam a segurança e a prosperidade do território nacional e do Hemisfério Ocidental”.

Fonte: gazetadopovo

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